No cenário atual de produções televisivas, a Globo se prepara para um remake de grande expectativa, “Renascer”.
Com estreia marcada para o final de janeiro, a emissora se vê em meio a decisões complexas sobre quem interpretará os papéis centrais da trama.
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A controvérsia de Mariana
Central para a narrativa, a personagem Mariana se tornou um ponto de tensão entre os executivos da emissora. Adriana Esteves, ao reviver memórias de 1993, relembra:
“Essa personagem foi dificílima para mim. Tive que me dedicar muito para dar conta do enorme desafio. Aprendi muito com esse trabalho”.
A atriz, ao interpretar Mariana na versão original, enfrentou críticas severas, que resultaram em uma depressão profunda. E agora, a questão é: Quem será a próxima Mariana?
Buscando a atriz ideal
Alice Wegmann, inicialmente convidada, declinou da oferta, alegando compromissos prévios com “Rensga Hits!” em suas próximas temporadas.
Em meio a esse cenário, Clara Moneke, aclamada por sua atuação como Kate em “Vai na Fé”, emergiu como uma potencial substituta.
Além de sua habilidade indiscutível, a presença de Clara potencializa a representatividade no remake. E é justamente nesse ponto que a discussão ganha novas proporções.
A questão da representatividade
Há uma orientação clara da Globo para aumentar a inclusão de atores pretos, principalmente considerando o cenário de “Renascer” em Ilhéus, Bahia.
A emissora enfrentou críticas em 2018, durante “Segundo Sol”, pela falta de representatividade em um cenário baiano.
Esse “erro” levou a notificações do Ministério Público do Trabalho da Bahia, e o apelido de “Bahia branca” ecoou nas redes sociais. Assim, muitos dentro da Globo veem em Clara Moneke a solução ideal.
Conflitos internos e decisões a tomar
Entretanto, nem todos concordam. Alguns profissionais da emissora expressam preocupação em lançar Clara, ainda em início de carreira, em um papel tão desafiador.
O desejo de proteger a atriz de possíveis críticas, como as que Adriana Esteves enfrentou, está presente.
Ainda na lista de possíveis escolhas, Klara Castanho havia sido considerada, mas Alice Wegmann parecia ter a preferência inicial.
Com a recusa de Alice, a inclusão de uma atriz preta como protagonista ganha força.
A questão agora é convencer todos os envolvidos, incluindo o influente Amauri Soares.
Enquanto o relógio avança para a estreia, as decisões tomadas agora moldarão o sucesso e a recepção deste esperado remake
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