Chris Martin pede para que fãs devolvam as pulseiras de LED dos shows do Coldplay
Chris Martin, líder do Coldplay, foi o convidado do Vênus Podcast desta terça-feira (21). Durante a entrevista o vocalista da banda que acabou de fazer uma maratona de shows em São Paulo, pediu aos fãs para devolverem as pulseiras de LED que são disponibilizadas ao público nas apresentações.
O que disse Chris Martin
“Essas pulseiras mudaram nossas vidas, porque elas permitiram que a gente se conecte com o público, de modo que todos façam parte do show. As pulseiras originais foram projetadas há 13 anos, por um homem que costumava fazer baterias para brinquedos sexuais. Ele era muito bom com baterias pequenas, e fez essas coisas que de alguma forma se tornaram um quinto membro do Coldplay”, explicou o britânico.
Martin ainda mencionou que o custo dos itens foi bem elevado: “Foi onde a gente gastou a nossa maior parte do nosso dinheiro [arrecadados nos shows], mas valeu a pena porque com elas o concerto fica uma coisa diferente: você não está olhando a banda, você está observando a multidão. E as pessoas devem devolvê-las porque elas são muito caras.”
São Paulo lidera ranking de roubo de pulseiras
Ao final de cada show do Coldplay a equipe de produção responsável pela logística da plateia pede para que o público presente devolva as pulseiras. No entanto, muitos as levam para casa e se gabam do furto nas redes sociais, ou, até mesmo vendem esse produto para outros fãs.
- Demi Lovato relança hit antigo em versão rock; ouça prévia
- The Town anuncia Bruno Mars como headliner em dois dias
- Luan Santana faz carta aberta aos fãs após gravação de DVD
No começo de cada show, a equipe de produção da banda incentiva a devolução e reciclagem das pulseiras, com um ranking de países que apresentam índices percentuais muito interessantes. No entanto, nem mesmo essa política de conscientização parece ter dado certo por aqui.
Antes do show em São Paulo (SP), no Morumbi, o menor índice percentual de pulseiras do Coldplay não devolvidas na América Latina tinha sido em Bogotá, na Colômbia, com apenas 85%. No entanto, o show na capital paulista conseguiu bater essa marca dos colombianos e teve apenas 79% das pulseiras devolvidas.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.