Bolsonaro enfrenta alegações de golpismo; defesa planeja retaliação legal

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Bolsonaro enfrenta alegações de golpismo; defesa planeja retaliação legal. (Foto: reprodução/internet)

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, enfrenta agora novas controvérsias. Documentos recentemente divulgados indicam que ele supostamente discutiu uma intervenção militar para impedir a mudança de poder.

Delação do tenente-coronel Mauro Cid

Tenente-coronel Mauro Cid, anteriormente próximo a Bolsonaro, tornou-se o centro das atenções após aceitar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Segundo o delator, Bolsonaro teria convocado uma reunião no final de 2022 para discutir a possibilidade de um golpe de Estado.

Apesar da gravidade das alegações, a reunião em questão não levou a uma proposta concreta de golpe, já que não houve consenso entre os participantes.

O tenente-coronel mencionou que certas autoridades, como o almirante de esquadra da Marinha Almir Garnier, pareciam dispostas a seguir as diretrizes do ex-presidente.

No entanto, outros, especialmente no Exército, se opunham veementemente à ideia.

Ecos da reunião no cenário político

A notícia da reunião secreta entre Bolsonaro e líderes militares não é nova. De fato, rumores sobre este encontro já circulavam em círculos próximos ao ex-presidente.

Paulo Generoso, influenciador e sócio de Eduardo Bolsonaro, chegou a comentar publicamente sobre o suposto plano em dezembro de 2022.

Confira:

Posicionamento da defesa de Bolsonaro

Em resposta às alegações, a defesa do ex-presidente foi rápida em negar qualquer irregularidade. Segundo eles, Bolsonaro nunca agiu fora dos limites da Constituição.

Além disso, enfatizaram que o ex-mandatário sempre esteve comprometido em garantir que todas as suas ações estivessem em total conformidade com a lei.

Eles também expressaram sua intenção de tomar medidas legais contra alegações que consideram infundadas.

Declarações do Ministro da Defesa, José Múcio

José Múcio, atual Ministro da Defesa, falou sobre a controvérsia, garantindo que as Forças Armadas sempre mantiveram seu compromisso com a democracia.

Ele lamentou que alguém lançou uma “aura de suspeição” sobre as forças militares e enfatizou que indivíduos tomaram a decisão de discutir o golpe, e não as Forças Armadas oficialmente.

Múcio se mostrou confiante de que as alegações serão totalmente esclarecidas.