Audiência do BBB 23 é a pior da história do reality, na Globo

BBB 23
BBB 23 tem a pior audiência e o menor público de todas as edições do reality. (Imagem: reprodução/Globo)

Apesar de ser um sucesso comercial, O BBB 23 tem a pior audiência da história do reality desde sua estreia no Brasil, em 2002. De acordo com a jornalista Cristina Padiglione, da Folha de São Paulo, Até o 23º episódio, o Big Brother Brasil acumulava 18,5 pontos na Grande São Paulo, 18,4 pontos no Painel Nacional de TV, o PNT.

A jornalista aponta que este é o recorde negativo de audiência do programa, registrando um índice ainda menor que o BBB 19, que marcava 20,7 pontos na Grande São Paulo até o episódio 23, e de 20,8 no PNT, na mesma altura do jogo.

A queda de audiência não diz respeito apenas ao BBB. De um modo geral, está havendo uma queda de audiência no total de televisores ligados na TV aberta linear, ou vista em tempo real, e não no streaming. O reality global, no entanto, ainda detém a maior parte dos televisores ligados no horário.

Durante estes primeiros 23 episódios, o BBB 23 foi sintonizado por 38,6% das TVs ligadas  pelo PNT. Em 2019 foram 36,6%. Na Grande São Paulo, a Globo abocanha uma fatia de 36,6% das TVs ligadas, sendo que em 2017 a porcentagem era  35,7% e 34,5% em 2018, considerando a mesma região e a mesma soma de episódios.

Mesmo considerando a atualização no cálculo do ponto de audiência ano a ano, redefinido pelo instituto Kantar Ibope Media, o BBB 23 ainda apresenta a menor plateia de todas, em números absolutos.

Os 18,5 pontos da Grande São Paulo hoje representam 3.823.674 pessoas. Os 20,8 pontos de 2019 correspondiam a 4.244.240. No PNT, o saldo atual fica em 13.194.419 telespectadores. Há quatro anos atrás, o número de pessoas assistindo ao programa era de 14.119.376,7.

Um ponto de audiência representa hoje 717.088 pessoas no PNT (soma das 15 regiões metropolitanas de maior consumo no Brasil), ante 711.081 em 2019. Na Grande São Paulo, 1 ponto equivalia a 204.050, diante de 206.674 atualmente.

O BBB ainda se mantém bastante atraente para os anunciantes por conta da alta retenção de público em comparação com atrações de outras emissoras no horário. Neste ano, a Globo bateu recorde de anunciantes, distribuindo 12 cotas de patrocínio e mais 20 alternativas de anúncios ou merchandising dentro da casa.