Apostas esportivas: Santos define futuro de Eduardo Bauermann e precoupa torcida
Na última semana, o escândalo de apostas esportivas tomou conta das manchetes de jornais esportivos no Brasil. Com jogadores de grandes clubes envolvidos em crimes, Eduardo Bauermann, jogador do Santos, acabou se tornando um dos grandes “ícones” da segunda fase da Operação Penalidade Máxima, movida pelo Ministério Público de Goiás.
Ainda em 2022, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge, descobriu uma possível intervenção de golpistas no elenco da equipe goiana. Ao recolher provas do que tinha acontecido nos bastidores do clube, ele acionou a Justiça e deu início a uma grande operação.
Bauermann, zagueiro do time santista, esteve envolvido em um escândalo nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro do ano passado. O jogador teria recebido 50 mil reais para ser advertido com cartão amarelo em um jogo contra o Avaí, na Vila Belmiro.
Santos age e toma decisão final sobre Eduardo Bauermann
Horas depois que o STJD pediu o afastamento de todos os atletas envolvidos no esquema de corrupção de apostas esportivas, o Santos FC entrou em ação e tomou uma “atitude final” sobre o caso do zagueiro Eduardo Bauermann. Confira a nota na íntegra:
“O Santos Futebol Clube informa que, diante dos fatos relacionados a operação Penalidade Máxima 2, o Clube suspendeu previamente o contrato de trabalho do atleta Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann, que permanecerá afastado de suas atividades”.
Nos bastidores, a direção do clube paulista tenta tomar decisões precavidas neste momento delicado das operações. Sem uma acusação defintiva por parte da Justiça, o Santos entende que o melhor a se fazer é esperar o momento certo para a recisão de contrato.
Afinal, caso Bauermann consiga comprovar que é inocente, pode entrar com uma ação trabalhista contra o clube. No entanto, o próprio Santos FC também pode colocar o atleta na Justiça, alegando uma associação do crime à imagem do clube.
CBF e Federações buscam solução para escândalos com apostas
A Operação “Penalidade Máxima 2”, movida pelo Ministério Público de Goiás, trouxe à público uma realidade atual no futebol brasileiro, e não apenas com o Santos ou Eduardo Bauermann. Com diversas casas de apostas em atividade no país, a manipulação se tornou um grande problema para a CBF e outros órgãos estaduais.
25 anos, jornalista com formação acadêmica pela Unesp. Com experiência em portais há mais de 2 anos, escrevo sobre futebol, entretenimento, política e cultura.
