Mais um gasto para um grupo de consumidores. Nesta terça-feira (14), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o reajuste tarifário anual da Light Serviços de Eletricidade S/A. O órgão do Governo Federal explicou os motivos que levaram ao aumento e detalhou os índices aprovados para reajustar os valores.
Em nota, a ANEEL informou que concedeu a autorização para a Light. A companhia fornece energia elétrica a 4,7 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e em mais 36 municípios do estado fluminense. E as novas tarifas já têm data para entrar em vigo: nesta quarta-feira, dia 15 de março.
De acordo com a agência, os itens que mais impactaram os percentuais autorizados foram custos de transmissão, custo de energia adquirida e o efeito da retirada de componentes financeiros. Os índices de aumento aprovados foram os seguintes: Consumidores residenciais – B1: 7,40%; Baixa tensão em média: 7,47%; Alta tensão em média: 6,03%; Efeito Médio para o consumidor: 7,00 %.
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O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A2 (de 88 a 138 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Bandeira tarifária definida pela ANEEL
Neste mês de março, os consumidores que estão ligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) continuou verde. Ou seja: não teve nenhuma taxa sobre o valor da luz. De acordo com a ANEEL, não há custo adicional em março por causa das condições favoráveis para a geração de energia no país. De acordo com o órgão do Governo Federal, a bandeira verde reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, beneficiados com o período de chuvas em todo o Brasil.
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