Tuca Andrada critica Marco Feliciano e faz referência à ‘cura gay’

O renomado ator Tuca Andrada, recentemente escalado para a série “Beleza Fatal” na HBO Max, não se manteve em silêncio ao falar sobre Marco Feliciano, o conhecido deputado federal.

Através de sua conta oficial no Twitter, Andrada, ex-contratado da Globo, compartilhou uma imagem do político e pastor, fazendo uma crítica mordaz sobre o conceito de “cura gay”.

Polêmica após a trágica morte de Karol Eller

A iniciativa de Andrada surgiu depois de um debate intenso nas redes sociais, decorrente do triste falecimento da influenciadora digital Karol Eller.

Conhecida por sua proximidade com políticos conservadores, Eller perdeu a vida em um trágico acidente, caindo do quinto andar do seu edifício em São Paulo.

Peculiarmente, pouco antes de sua morte, ela havia revelado publicamente sua conversão ao protestantismo e uma subsequente “renúncia” à sua identidade homossexual.

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O ator intensifica seu protesto

Demonstrando indignação contra o conceito de “reorientação sexual”, frequentemente promovido por certos grupos evangélicos, Andrada se manifestou em outras ocasiões em suas redes sociais. Ele utilizou uma ilustração do aclamado artista Laerte para reforçar seu ponto:

“A ‘cura gay’ segundo alguns segmentos da idade média/mídia”, escreveu ele, ao lado da imagem que mostrava um homem vestindo uma camisa com as cores do arco-íris, simbolizando a comunidade LGBT+, sendo agredido com bíblias por indivíduos engravatados, representando figuras religiosas.

Confira:

Tiago Pavinatto se une à discussão

Outras personalidades também se pronunciaram sobre a questão. Tiago Pavinatto, que já atuou como apresentador, expressou sua insatisfação com as práticas de algumas igrejas que endossam essa ideia controversa de “reorientação”. O jornalista relembrou um encontro recente com Karol Eller:

“Aos muitos imbecis: Eu falei com a Karol na semana passada. Ela chorou ao dizer que estava fracassando em reprimir seu desejo por mulher. Claro: As terapias de reorientação sexual são sessões de tortura mental. Em 90% dos casos levam a quadro de ideação suicida”, desabafou Pavinatto.