A tragédia ocorrida no Festival Astroworld, na última sexta-feira (5), está gerando grandes processos para Travis Scott. Enquanto as autoridades investigam o que ocasionou a morte de oito pessoas durante o show do rapper e deixou mais de 300 pessoas feridas, Travis enfrenta ao menos 58 processos civis contra ele.
Atualmente, cerca de 58 processos civis já foram registrados contra o artista e produtores do evento no Tribunal Distrital do Condado de Harris, no Texas.
A maioria dos processos questionam as autoridades municipais, organizadores do show e artistas sobre como a apresentação de Travis Scott foi autorizada para continuar mesmo após todo o tumulto que resultou na morte de oito pessoas que estavam no local.
Nesta última quarta-feira (10), o chefe da polícia de Houston, Troy Finner, participou de uma entrevista coletiva e afirmou que as autoridades começaram a receber ligações e notícias sobre os feridos por volta das 21h30, no horário local, e que o show ainda continuou acontecendo por mais 40 minutos após as primeiras ligações.
“A autoridade final para encerrar um show é a produção e o artista, e isso deveria ser feito por meio de comunicação com as autoridades de segurança pública. Não somos nós que seguramos o plugue”, ressaltou.
Para o chefe dos bombeiros de Houston, Samuel Peña, se os organizadores tivessem tomado uma medida assim que começou o tumulto, o número de vítimas no local seria menor.
“Se as luzes tivessem sido acesas, se o promotor ou o artista pedissem isso, teria acalmado a multidão. Quem sabe qual teria sido o resultado? Mas todos naquele local, começando pelo artista, é responsável pela segurança pública”, afirmou em entrevista à CNN.
De acordo com algumas testemunhas que estavam no show de Travis Scott naquele dia 5 de novembro, o incidente começou assim que a apresentação do rapper teve início.
Centenas de pessoas tentaram se aproximar do palco de uma só vez, fazendo com que vários espectadores fossem esmagados e pisoteados. Com o grande tumulto, muitos ficaram feridos, desmaiaram e sofreram paradas cardiorrespiratórias.
Layne Bispo é formada em Administração pelo Centro Universitário UNIFG. Atua com produção de conteúdo para web há 5 anos e possui experiência nos nichos de entretenimento, educação, finanças e automobilismo. Atualmente dedica-se a redação do portal Mix Me, produzindo news sobre o mundo da música e cultura pop de um modo geral.