Tramontina relembra cobertura na morte de Ayrton Senna e revela memória

Ao centro, Carlos Tramontina, sentado e com um microfone a sua frente ele fala sobre Ayrton Senna. Carlos é um homem branco de cabelos castanho escuro curto e liso. Ele usa óculos e fone de ouvido. Ele veste uma camiseta colorida, bem como as cores de fundo do cenário. Ele está olhando para o lado esquerdo
Tramontina diz ter memória muito presente do enterro de Ayrton Senna: Foto: Reprodução/ Vênus Podcast/ YouTube

No último sábado, (25) o jornalista Carlos Tramontina foi um dos convidados do Vênus Podcast. Comandado por Criss Paiva e Yasmin Yassine, o jornalista relembrou grandes momentos da carreira e contou sobre um momento marcante para ele: o enterro do piloto de Formula 1, Ayrton Senna.

Perguntado por Criss sobre alguma cobertura que tenha sido marcante ou especial, o jornalista relembrou o enterro de Senna. O tricampeão mundial de F1 faleceu no dia 1º de maio de 1994. Naquele domingo, o piloto bateu em alta velocidade e não resistiu. O acidente ocorreu no circuito de Ímola, na Itália.

Tramontina relembrou que o enterro do ídolo arrastou multidões e deu detalhes sobre a sua cobertura: “Eu estava num carro de reportagem, logo atrás do carro dos bombeiros? Cercado por mais milhares e milhares de pessoas que tomaram a avenida vinte e três de maio até o aeroporto de Congonhas [local que passou o cortejo em São Paulo]”, iniciou. 

O jornalista prosseguiu e afirmou que no momento do enterro, possui lembranças sensoriais acerca do som que ouviu no momento. Segundo ele a lembrança do trabalho de sepultamento é muito clara: “o caixão desceu e aí colocou aquela lápide, né? Aquela tampa de concreto. E ele passava a pá em cima e batia assim, eu não me esqueço até hoje do som da pá do rapaz, que trabalhou ali, batendo, passando cimento e ele era tão cuidadoso que aquele era o momento também pra ele tão especial que aquilo demorou, demorou, prolongou”, conta.

Em debate com as apresentadoras o jornalista ainda destacou o diferencial que Senna foi para o Brasil e o seu legado. “E é incrível como hoje passado tanto tempo e tantos anos você continua tendo a idolatria ao Senna. O Senna é um herói nacional. O Senna é um orgulho. Ele é um cara todo brasileiro ainda se lembra e diz assim, ‘ó esse cara nos representou tão bem’. É. Esse cara era o máximo”.

No final, Tramontina também relembrou a forma como Senna comemorava as suas vitória – 41 no total – “e no final carregando uma bandeira do Brasil”. O rito foi eternizado pelo grito do narrador Galvão Bueno: “Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil”.