Com a recente conclusão do “Faustão na Band“, a emissora Bandeirantes investe em um novo projeto para revitalizar seu horário nobre: “O Melhor da Noite”.
O programa, que vai ao ar a partir das 20h30, de segunda a sexta, tem à frente Zeca Camargo e Glenda Kozlowski. A emissora almeja combinar jornalismo, entretenimento e interatividade neste novo formato.
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A proposta e os desafios
“É muito diferente daquilo que a gente já fez”, afirma Glenda, exaltando a diversidade temática do programa como um de seus pontos fortes.
Mas, estrear um novo programa após o fim de uma atração como a de Fausto Silva não é tarefa fácil. “Faz parte. Não está na televisão? Sempre comparamos:
‘Quem é melhor, Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi?’. O que eu vou fazer? Se até isso comparam, está tudo certo”, comenta Glenda, aceitando que comparações são inevitáveis.
Em busca de crescimento orgânico
Apesar das adversidades, os apresentadores estão otimistas. Eles esperam um crescimento natural e orgânico do programa.
“Não cabe a nós convencer ninguém. Cabe a nós fazer do jeito que achamos legal, para que as pessoas se sintam bem.
A minha mensagem é: ‘Vem pra se divertir com a gente, participar e se sentir na casa do seu melhor amigo”, diz a ex-apresentadora do Esporte Espetacular, enfatizando a importância da constância em televisão.
Distinção do programa anterior
Zeca Camargo, por sua vez, esclarece que, embora estejam no mesmo horário de Faustão, o propósito é distinto.
“É um programa novo, basicamente. Tem o mesmo horário, mas não tem a mesma proposta. Jamais pensamos em substituí-lo, porque o cara ensinou para o Brasil o que é televisão.
Estamos fazendo uma coisa nova. Não estamos nem evitando nem desejando uma comparação. É uma tela branca, livre, em que podemos escrever qualquer coisa.” Sobre Faustão, Glenda acrescenta:
“O Fausto é insubstituível. Não dá, tem pessoas que são insubstituíveis na história da TV brasileira, e o Fausto é uma. É um programa novo, uma coisa nova, só queremos que as pessoas consigam se divertir.”
A importância da audiência e das redes sociais
Para Camargo, a audiência, embora crucial, não é o único foco. O jornalista vê o apoio das redes sociais como fundamental para o sucesso e a continuidade do programa.
“Quando você mira na concorrência, você perde. Você tem que mirar no telespectador, tem que fazer um programa para ele. Não para dizer:
‘Vou derrubar você”, argumenta. Além disso, Zeca ressalta que, embora a avaliação da audiência ainda seja relevante, é vital alcançar o público em múltiplas plataformas, incluindo redes sociais e interatividade.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.
