Em um feito impressionante no cenário cinematográfico japonês, “The Boy and the Heron”, o mais recente lançamento do renomado Studio Ghibli, alcançou a surpreendente marca de 7,7 bilhões de ienes, ou cerca de US$ 52,6 milhões, na bilheteria japonesa.
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Miyazaki retorna com uma obra-prima
O cérebro por trás desse sucesso é ninguém menos que o mestre Hayao Miyazaki, conhecido mundialmente por sucessos como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”.
Desde sua estreia em 14 de julho, o filme tem causado furor, notavelmente, sem a habitual campanha de marketing. Em vez disso, contou apenas com “um pôster antes da estreia” para atrair o público.
Um orçamento recorde para o cinema japonês
Toshio Suzuki, cofundador, vice-presidente e produtor do Studio Ghibli, lançou uma afirmação audaciosa sobre o filme: ele acredita que “The Boy and the Heron” pode ter superado “O Conto da Princesa Kaguya” como o filme mais caro já produzido no Japão.
Seus números fazem jus à afirmação, considerando que o orçamento de Kaguya era em torno de US$ 49,3 milhões.
Antecipação global para o filme
Enquanto o Japão se deleita com o mais recente sucesso do Ghibli, o resto do mundo aguarda ansiosamente.
A estreia internacional está marcada para a abertura do “Festival Internacional de Cinema de Toronto” no dia 7.
E como um aperitivo, o “primeiro teaser do longa” será lançado no dia 6. Vale ressaltar que o título original, “How Do You Live?”, é uma homenagem ao livro que inspirou o filme.
No entanto, ao ser lançado para o público norte-americano em 2023, ele adotará o título oficialmente reconhecido.
Confira:
Os talentos por trás das telas
Diversos talentos deram vida à esta obra-prima. Entre eles, Soma Santoki, que aos 18 anos empresta sua voz ao personagem principal, Mahito Maki.
Por outro lado, Takeshi Honda, veterano em animações como “Ponyo” e “Rebuild of Evangelion”, assumiu a direção da animação.
O icônico Joe Hisaishi orquestrou a música, e Kenshi Yonezu interpretou a música-tema “Chikyūgi”.
Estratégia de marketing inusitada
Ao contrário da norma da indústria, este filme não teve um marketing tradicional. O único material divulgado antes da estreia foi um simples pôster.
Toshio Suzuki, criador dessa estratégia inovadora, desejava trazer de volta a mágica experiência de ver um filme sem o bombardeio de informações prévias.
Miyazaki, inicialmente cético, decidiu confiar em Suzuki, e o resultado foi espetacular. Nas palavras de Suzuki, ele desejava “surpreender os fãs”, e ele certamente conseguiu.
Um recorde após o outro
O impacto foi imediato. O filme registrou uma arrecadação inicial de US$ 13,2 milhões em apenas três dias.
Isso por si só já tornou “The Boy and the Heron” a estreia mais bem-sucedida do Studio Ghibli, superando até mesmo o recordista anterior, “A Viagem de Chihiro”.
O filme também se tornou a primeira animação do estúdio a ser lançada em IMAX e quebrou o recorde de bilheteria de estreia em salas IMAX no Japão.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.