O tradicional Super Bowl confirmou as atrações que vão se apresentar na edição de 2022. Diferente dos outros anos, o evento vai contar com mais performances e não apenas uma, como de costume.
Entre os confirmados estão Eminem, Dr. Dre, Mary J. Blige, Kendrick Lamar e Snoop Dogg, que vão se performar no famoso show do intervalo.
De acordo com as informações divulgadas no perfil oficial da NFL nesta quinta-feira (30), a final da liga nacional de futebol americano vai acontecer no estádio SoFi Stadium, na cidade de Los Angeles, na Califórnia, dia 13 de fevereiro de 2022.
O encontro dos artistas no Pepsi Super Bowl LVI Halftime Show, inclusive, marca a primeira vez das cinco estrelas vencedores do Grammys – juntos, eles somam 43 prêmios e 22 álbuns em primeiro lugar na Billboard 200 – se apresentam no intervalo.
Vale lembrar que o último a se apresentar no evento foi o cantor The Weeknd, que investiu uma quantia de US$ 7 milhões ( cerca R$ 38 milhões) e deu o que falar.
O show do intervalo é um verdadeiro espaço para a disputa de marcas de publicidade. Em uma pesquisa divulgada pela Kantar, ficou comprovado que cada meio minuto custa US$ 5,6 milhões, valor recorde na história recente do Super Bowl e um aumento de 7% ano a ano.
O evento, inclusive, também conta com doações de empresas e o restante fica a cargo da cidade sede, que a cada ano é diferente.
Super Bowl já foi palco de polêmica
O evento deu o maior bafafá por conta de uma performance de Justin Timberlake e Janet Jackson, em 2004. O assunto, inclusive, voltou à tona recentemente após o músico fazer um pedido de desculpas público sobre o caso.
Na época, em meio a apresentação Justin acabou exibindo os seios de Janet para todo o mundo após uma pequena falha no figurino, gerando críticas machistas à cantora, além de boicotes e perdas de contratos. Enquanto isso, Justin seguiu fazendo sucesso.
“Lamento profundamente os momentos da minha vida nos quais minhas ações contribuíram para o problema, sobre o qual falei fora da hora, ou não falei sobre o certo.”
Com o ressurgimento da polêmica, o disco Control, que a cantora lançou há 35 anos, voltou às parada e ficou em primeiro lugar na Apple’s Top 40 US Pop Album em fevereiro deste ano. Através do Twitter, Janet compartilhou um vídeo emocionada com o retorno especial para o mercado fonográfico.
“Eu estava em casa outro dia sozinha e comecei a chorar. Chorava porque estava muito agradecida por todas as bênçãos de Deus sobre mim, tudo dado por ele para mim, sou grata por tê-lo na minha vida,” disse Janet Jackson.