Saiba como assistir à primeira live de Marte nesta sexta-feira (2)

Marte
Pelo Youtube, você poderá ver Marte durante uma live da Agência Espacial Europeia hoje (Foto: NASA)

Saiba como assistir à primeira ‘live’ de Marte nesta sexta-feira (2)

Marte está fazendo sua estreia ao vivo, e o show revelará o planeta vermelho sob uma luz totalmente nova. Na sexta-feira, a Agência Espacial Europeia deve transmitir no YouTube uma hora das primeiras imagens ao vivo diretamente de Marte, segundo comunicado da instituição.

O evento comemora o 20º aniversário do lançamento do Mars Express da agência – uma missão para obter imagens tridimensionais da superfície do planeta para vê-lo com mais detalhes. Você pode assistir à transmissão no canal da ESA no YouTube por uma hora a partir das 13h. Embora não seja realmente ao vivo, por questões de física, haverá uma nova imagem a cada 50 segundos dessa hora, informou a agência.

A primeira live direto de um outro planeta

As atualizações também estarão disponíveis na conta do Twitter da ESA e na hashtag #MarsLIVE, disse a agência nesta sexta-feira. “Normalmente, vemos imagens de Marte e sabemos que foram tiradas dias antes”, disse James Godfrey, gerente de operações de espaçonaves do centro de controle de missão da ESA em Darmstadt, Alemanha, em um comunicado. “Estou animado para ver Marte como é agora – o mais próximo possível de um ‘agora’ marciano!

Como funcionará a live diretamente de Marte

Frequentemente, dados e observações do planeta vermelho são obtidos quando uma espaçonave não está em contato direto com a Terra, então as imagens são armazenadas até que possam ser enviadas de volta, disse a ESA. Dependendo de onde Marte e a Terra estão em suas órbitas ao redor do sol, as mensagens que viajam pelo espaço podem levar de 3 a 22 minutos.

Para iniciar a transmissão ao vivo, a ESA estima que levará cerca de 17 minutos para que a luz necessária para formar as imagens viaje diretamente de Marte para a Terra e depois outro minuto para passar pelos fios e servidores no solo, disse a ESA. “Observe, nunca tentamos nada assim antes, então os tempos exatos de viagem para sinais no solo permanecem um pouco incertos”, explicou no comunicado.