Quais famosos recusaram dinheiro de divulgação da Blaze?

O “Fantástico” expôs em rede nacional no último domingo (17) detalhes das investigações contra a Blaze, que pode ser acusada de estelionato. O programa ainda divulgou os nomes de famosos que já fecharam contratos de publicidade com a empresa, entre eles Mel Maia e Viih Tube.

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Apesar de ser banalizado os jogos de azar nas redes sociais, ainda há artistas e celebridades que não cogitariam colocar a sua credibilidade em risco por um contrato milionário. Camilla de Lucas é uma referência contra este tipo de propaganda. Em alguns stories, a influenciadora revelou que os contratos podem chegar até R$ 300 mil ao mês apenas com publicações.

“Deixa eu explicar como que funciona: alguns influenciadores fazem contrato com algumas casas de aposta. Eles fecham contrato de três ou seis meses e vão receber um valor fixo por mês. Tem uma quantidade certa de stories para postar. Por exemplo, o influenciador tem que postar 15 Stories por mês e aí ele recebe tanto”, detalhou.

Jade Picon

Jade Picon, uma das mais contratadas por publicidade devido o engajamento, já declarou escolher com muita sensatez quais projetos gostaria de estar envolvida. Durante participação no podcast “PodDelas“, comandado por Tatá Estanieck e Bruna Uzueta, a atriz afirmou se considerar privilegiada por “não se vender”.

“É um assunto delicado, acho que hoje em dia, na realidade que eu vivo, eu posso escolher os trabalhos que eu faço (…) as pessoas estão se vendendo, mas eu acho que hoje em dia, sou privilegiada”, conta. 

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Alex Junior

Além disso, o influenciador Alex Junior se emocionou ao falar de uma proposta que recebeu da casa de apostas. O jovem contou ter recusado receber R$ 17 mil para publicar apenas um stories. “Eu não queria ferir as pessoas, não queria destruir. E por mais que esses R$ 17 mil por mês me ajudariam muito no momento em que estou, eu tive que recusar porque não faz parte dos meus princípios e valores.”

Alex, deficiente auditivo, ganhou notoriedade nas redes sociais por compartilhar e desmistificar sua deficiência. Nesta mesma publicação, o rapaz afirma que o contrato teria sido um “teste de Deus” para validar os seus valores e princípios.

Juliette

Tendo um dos maiores engajamentos da internet, Juliette também mandou um recado para os seus seguidores. A cantora pediu para as pessoas tomarem cuidado com produtos ou serviços divulgados por influenciadores. Juliette ainda ressaltou a importância de selecionar bem o que deseja consumir ou não.

“Tenham muito cuidado com o que vocês estão sendo influenciados. Não exite formula mágica. Prestem atenção nas pessoas que vocês seguem, o cuidado que elas têm na escolha de marcas e principalmente, na credibilidade da pessoa que está indicando para vocês. Tenham essa malícia de filtrar o que tem credibilidade e o que é puramente por dinheiro”, contou.

Letícia Fonseca

Letícia Fonseca é uma influenciadora bem famosa no mundo fitness. A jovem conquistou o seu espaço com o quadro “Letícia Under 23”, em que conta histórias abusurdas de sua vida. Em um vídeo recente no TikTok, a musa fitness contou quais foram as propostas que recebeu das casas de aposta.

Em menos de 24 horas, o vídeo já alcançou quase três milhões de views. Apesar de não citar o nome da empresa, fica implícito que Fonseca se refere a Blaze. Além disso, a jovem contou que a casa de aposta ainda envia uma gravação do jogo para os influenciadores fingirem que estão jogando.

“Já me ofereceram R$ 20 mil por um storie. Já me ofereceram R$ 50 mil por uma foto segurando um celular com a foto da empresa. Também já ofereceram R$ 30 mil por mês para fixar essa foto no perfil”, contou. 

Paula Amorin

Paula Morim também entrou para o grupo de influenciadores que rejeitaram divulgar marcas que não combinam com os seus valores e ideias. Em vídeo, a ex-BBB cita os jogos de azar, afirmando que gera prejuízo para os seus seguidores.

“Se a divulgação não conduz com meus valores, tipo os joguinhos de aposta. Eu não gosto de jogo, não acho que traz benefícios para os meus seguidores. Por mais que eles paguem muito, não faz sentido para mim divulgar”, salientou.

Blaze no “Fantástico”

O “Fantástico” divulgou no último domingo (17) uma matéria completa sobre os jogos de azar, incluindo o mais famoso: “jogo do aviãozinho”. Aliás, a apuração da TV Globo mostrou uma vítima que entrou em depressão após perder seu dinheiro ao confiar nas indicações de diversos famosos.

Como muitas outras, a Blaze se denomina como Bet, onde as pessoas poderiam apostar na quota fixa. No entanto, no próprio site há uma área específica para os outros jogos, que dependem apenas da sorte de quem joga, ilegal no Brasil.

A polícia de São Paulo começou a investigar a empresa após apostadores denunciar o não recebimento de seus prêmios quando o valor era mais alto. As investigações acusam a empresa de estelionato. “Eu ganhei muito dinheiro, mais de 100 mil reais. Eu consegui sacar 20 mil reais. O resto ficou tudo lá. E era uma manipulação atrás da outra“, desabafa vítima.

A Justiça de São Paulo bloqueou R$ 101 milhões da empresa desde setembro. Na mesma decisão, o site da Blaze deveria sair do ar, porém, isso não impediu que a empresa continuasse seu trabalho no país. O lucro da empresa é dividido entre apenas três brasileiros, que seriam sócios ocultos.

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Letícia Rafael Vanelli

Escorpiana com ascendente em peixes, sou muito 8 ou 80. Me rendo ao Jungle, The Blaze e Tove Lo – mas também escuto umas batidas alternativas. Como uma boa jornalista, adoro uma fofoquinha e descobrir novas histórias 🙂