O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) compreende uma série de filmes e séries, organizados em fases e arcos de personagens, muitas vezes requerendo a visualização de produções anteriores para compreender determinados eventos.
No entanto, tudo isso teve seu início com o filme Homem de Ferro, lançado em 2008, que marcou o começo das produções da empresa, mesmo antes da aquisição pela Disney.
O filme foi tão bem recebido tanto pelo público quanto pela crítica que incentivou a Marvel a investir ainda mais no universo cinematográfico, culminando no império do entretenimento que conhecemos hoje.
01. A atuação de Robert Downey Jr. no papel de Tony Stark, o Homem de Ferro, ressuscitou sua carreira.
Inicialmente, havia dúvidas sobre sua capacidade de desempenhar o papel, já que ele era considerado o “maior risco do MCU”, devido aos problemas com drogas e prisões que enfrentou.
Apesar de ser um talentoso ator com um Oscar por seu papel em Chaplin em 1993, ele estava afastado de papéis importantes.
Além disso, sua interpretação na Marvel revitalizou sua carreira e o levou a participar de grandes produções, como Sherlock Holmes e Oppenheimer.
02. Robert Downey Jr. não era a única opção para o papel.
Jon Favreau, o diretor do filme, insistiu na escolha de Downey Jr., apesar das hesitações do estúdio.
Outros atores, como Clive Owen e Sam Rockwell, foram considerados para o papel, com Sam Rockwell eventualmente participando da franquia como o vilão Justin Hammer em Homem de Ferro 2.
03. A ideia de adaptar o Homem de Ferro para o cinema remonta aos anos 90.
Embora o personagem não fosse tão popular na Marvel em comparação com outros heróis, a adaptação cinematográfica já estava nos planos há algum tempo.
Inicialmente, diferentes estúdios, como Universal, New Line e Fox, discutiram a possibilidade de licenciar os direitos dos personagens para produzir o filme.
No entanto, esses acordos não se concretizaram, e em 2004, os direitos retornaram à Marvel, levando a empresa a produzir o filme por conta própria.
04. Grande parte dos diálogos no filme foi improvisada.
Devido a atrasos na produção e ao roteiro incompleto.
Jon Favreau, o diretor, não teve tempo de finalizar o roteiro antes das filmagens, resultando em muitas falas sendo criadas espontaneamente pelo elenco.
Embora isso tenha causado desconforto inicialmente, Jeff Bridges, conhecido por sua abordagem mais tradicional à atuação, usou essa improvisação para trabalhar de forma mais relaxada.
05. As armaduras do Homem de Ferro eram fundamentais para o sucesso do filme.
A Mark-1, com seu visual propositalmente desengonçado, e a Mark-3, com o icônico design em amarelo e vermelho, foram destacadas pela sua qualidade técnica.
A construção das armaduras, feitas em versões de metal e borracha para serem usadas por Robert Downey Jr., foi confiada a um mestre dos efeitos visuais:
Stan Winston, renomado por seu trabalho em produções como Jurassic Park, Aliens: O Resgate e O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, entre outras. O modelo original da Mark-3 foi roubado e permanece desaparecido até hoje.
06. Samuel L. Jackson era a escolha natural para o papel de Nick Fury.
O diretor Jon Favreau considerou essencial a escalação de Jackson como o diretor da SHIELD, Nick Fury, mesmo que o personagem tivesse apenas uma breve cena no filme.
Essa escolha foi fortemente influenciada pelos quadrinhos, onde a versão Ultimate de Nick Fury tinha uma aparência claramente inspirada em Samuel L. Jackson, que também era um fã de histórias em quadrinhos e concordou com a homenagem.
07. Surpreendentemente, o filme Homem de Ferro recebeu duas indicações ao Oscar.
O MCU tem conquistado cada vez mais reconhecimento na premiação, incluindo categorias prestigiosas.
No entanto, muitos não se lembram de que o primeiro filme do MCU chegou a ser indicado ao Oscar.
Em conclusão, Homem de Ferro foi nomeado nas categorias de Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som, embora tenha perdido ambos os prêmios para O Curioso Caso de Benjamin Button e Batman: O Cavaleiro das Trevas, respectivamente.
Formação em Jornalismo – Cursando Pós-Graduação em Redação Criativa e Redação para Mídias Digitais pela Universidade Nova de Lisboa – Portugal
