Presidente Lula faz pronunciamento sobre Meio Ambiente e aponta culpados por desmatamento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (5) que desconfia que os países ricos prometem o que não podem ou o que não querem dar para proteger a Amazônia. A fala de Lula ocorreu na cerimônia do Dia Nacional do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto. Em abril, o governo dos Estados Unidos anunciou a intenção de contribuir com US$ 500 milhões – equivalentes a R$ 2,5 bilhões – para o Fundo Amazônia para os próximos cinco anos. Ele ainda precisa da aprovação do Congresso para a liberação dos recursos.
O presidente dos EUA, Joe Biden, também convocou outras lideranças para que apoiem o Fundo Amazônia. Já em janeiro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou o envio de 30 milhões de euros durante encontro com o presidente Lula no Palácio do Planalto, em Brasília.
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Pronunciamento de Lula
Lula também disse que o objetivo é o bem-estar e o desenvolvimento do povo que vive na região. O presidente ressaltou que a floresta é soberana do Brasil. “Nós queremos extrair, pesquisar a riqueza da nossa biodiversidade para ver se a gente consegue tirar sustento para o nosso povo e, quem sabe, a construção de empresas que produzam algo a partir da biodiversidade”, comentou.
No fim do discurso, o chefe do Planalto, que discursou logo após a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu que o garimpo ilegal deve ser combatido e criminalizado, e ainda disse que não é preciso derrubar árvores para plantar qualquer coisa. “Não precisa mais derrubar árvores para plantar soja, milho, cana ou criar gado, não precisa. Tem muita terra para ser utilizada”, disse o presidente.
“Cutucada” nos países ricos
Lula destacou que usará o protagonismo do Brasil para fazer com que as nações ricas “também façam sua parte” no combate às mudanças climáticas, pois foram elas quem mais “devastaram” as florestas e são as principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. O petista ressaltou que cobrará junto aos fóruns internacionais o cumprimento do compromisso assumido em 2009 pelos países desenvolvidos na Convenção do Clima, em Copenhague, de disponibilizar US$ 100 bilhões ao ano, até 2020, para que os países em desenvolvimento enfrentassem a mudança do clima.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.