Pabllo Vittar manda a real sobre surpresa no Caldeirão e choca

Pabllo Vittar
Pabllo Vittar (Foto: TV Globo/Reprodução)

Xii… Deu ruim? Pabllo Vittar participou do programa ‘PocCast’, um podcast apresentado por Lucas Guedez e Rafa Uccman, e relembrou a surpresa que recebeu da equipe do Caldeirão, na época, do Huck, ao reviver memórias do passado. “Detesto”, confessou a cantora, ao citar surpresa inesperada.

O quadro levava os convidados famosos para uma volta ao passado, mostrando casas da infância montadas pela produção no estúdio. No programa, Pabllo se emocionou bastante ao ver tudo o que fez parte da sua vida, mas confessou que odeia surpresas.

“Eu detesto essas coisas, sabe? Do Caldeirão vocês lembram? Gente, eu amei. Longe de mim, eu amei a homenagem, mas eu não estava preparada. Eu fui lá pra cantar, estava lançando Ama, Sofre Chora, o Batidão Tropical no talo, já linda de quenguinha. E me falaram ‘não, precisa ir para o palco desmontada’. E eu ‘desmontada?'”, relembrou Pabllo, sobre o primeiro desconforto da situação.

A cantora confessou ter gostado da homenagem e que o choro foi sincero. Porém, se sentiu incomodada com a situação pois odeia chorar em público.

“Eu odeio chorar, eu sou muito feia chorando. Bicha, para quê? Todo mundo vai me ver chorar. Eu gostei da homenagem, óbvio, mas sério, coração foi a mil, do nada. Tem gente que acha que a gente sabe, tá? Que vai acontecer”, declarou.

Noitada

O quinto álbum da cantora, ‘Noitada’, já está dando o que falar. Em entrevista ao G1, comentou sobre o processo criativo para as canções e surpreendeu ao dizer que as músicas foram feitas baseado em seus próprios sentimentos.

Algumas das canções foram compostas em um sítio, reclusa e está feliz em conseguir se expressar através do álbum: “É muito bom ter noção do que a gente está sentindo e poder falar sobre o que estamos sentindo”.

“Este álbum tem um storytelling da balada até o after, ou às vezes até quero só ir para casa para dormir. Eu fiz muito laboratório pelo Brasil, indo em baladas, para ver o que está acontecendo nas pistas, em festas LGBTQIA+. A maioria das histórias aconteceu comigo”, explicou ainda.

Para encerrar, Pabllo contou que buscou ser o mais fiel possível a seus sentimentos e que aprendeu a deixar ir pessoas que só a fazem mal: “A gente busca ser mais fiel com os sentimentos da gente. Quantas mãos eu já soltei de 2020 pra cá, pessoas tóxicas. A gente percebe que não pertence mais ao ciclo de amizade. Desde que comecei a fazer terapia, os álbuns vêm fácil pra mim. Subir ao palco tem sido um prazer tão grande quanto meu primeiro show. Já teve dia de eu subir ao palco com vontade de ficar na cama.”