Nikolas Ferreira opina sobre a morte de cantor Pedro Henrique

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Morte súbita do cantor gospel Pedro Henrique gera controvérsia nas redes.(Foto: Reprodução/Instagram)

Na manhã desta quinta-feira (14), a morte súbita do cantor gospel Pedro Henrique durante uma apresentação em Feira de Santana, na Bahia, chocou a internet. Logo após a notícia, o deputado federal Nikolas Ferreira e seus seguidores começaram a insinuar, sem fundamento, que a vacina da Covid-19 poderia ter causado o infarto fulminante do cantor. Essa sugestão gerou uma forte repreensão por parte do pastor Hermes Fernandes.

No X, a nova versão do Twitter, Nikolas Ferreira postou um vídeo capturando o momento em que Pedro Henrique parou de cantar e caiu no palco. Ele legendou o vídeo com as palavras: “Vai virar rotina jovens morrerem subitamente dessa forma? Que Deus console essa família”. Rapidamente, uma série de comentários infundados culpando a vacina contra a Covid-19 começaram a surgir, provocando um grande debate na rede social.

Nikolas Ferreira foi escrachado

O pastor Hermes Fernandes, indignado com a situação, respondeu prontamente à publicação do deputado federal Nikolas Ferreira. Ele expressou seu lamento pela politização da morte do cantor gospel Pedro Henrique. Em suas palavras: “Em 2007, o pastor Moysés Malafaia morreu durante sua ministração no púlpito da igreja. Mortes súbitas ocorrem desde sempre. Tentar capitalizar politicamente a morte de um jovem cantor gospel, insinuando que teria a ver com a vacina é, no mínimo, desumano e irresponsável”.

No início deste ano, várias notícias falsas sobre a vacina contra o coronavírus ressurgiram na internet. Entre elas, alegações de que pessoas de diferentes idades estavam sofrendo mal súbito após a imunização. Contudo, o Ministério da Saúde refutou essas informações. A disseminação de tais fake news é prejudicial, podendo levar ao aumento de casos de Covid-19 no país.

O site do Governo Federal assegura a segurança e eficácia dos imunizantes: “Os imunizantes são comprovadamente seguros e eficazes, como o próprio Ministério da Saúde garante, uma vez que estes possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um processo rígido de avaliação pela Fundação Oswaldo Cruz”. Essa declaração sublinha a importância de confiar em informações oficiais e cientificamente comprovadas sobre as vacinas.

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