Nicole Bahls e namorado são alvos do Ibama e PF por macacos traficados

Nicole Bahls namorado e macacos
Nicole Bahls e Marcelo (Foto: Divulgação/ Vinny Nunes)

Nicole Bahls e seu namorado, o empresário Marcelo Viana, viraram alvos da Polícia Federal e do Ibama, após comprarem dois macacos-prego. Os agentes foram até o sítio do casal, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para apreenderem os animais e os levarem de volta ao seu habitat.

Marcelo deu de presente para Nicole os macacos a acabou sendo preso, liberado na sequência sob fiança. O criadouro não é autorizado pelo Ibama e entregou ao casal uma documentação falsa. A ex-panicat está sofrendo com a perda dos seus animais, mas quer ajudar em causas contra o tráfico de animais silvestres.

“Eles viram a matéria na Quem com os macacos e ligaram para o único criadouro autorizado do Brasil a comercializar a espécie para saber se eu os adquiri de lá e informaram que não. Chegando aqui no sítio, eu fiquei tranquila porque achava que a documentação estava toda certinha e eles eram microchipados. Quando apresentei, eles viram na hora que era falsa e eu entrei em desespero, porque sou toda correta com minhas coisas e já tinha me apegado muito a eles. Eu os trato como filhos. Chorei muito”, lamentou, em entrevista à Quem.

A ex-panicat deu aos macaquinhos nomes bíblicos e não escondeu o sofrimento por não estar mais com os animais.

Sobre o Ibama, Nicole concordou com a abordagem e se diz vítima: “Eles me fizeram muitas perguntas, de como era feita a alimentação deles, de quanto em quanto tempo eles mamavam, a higienização e tudo mais. Mas eles viram que eles tinham todo amor do mundo, além de espaço de sobra com árvores, fiz até um lago para eles e que eu também fui vítima. Tanto que na mesma hora me prontifiquei a levá-los na casa da mulher que os vendeu para o Marcelo e ela foi presa”.

“Pude conhecer de perto o quanto o trabalho do Ibama é bonito e de muita luta. Eu chorei escutando os relatos de como os traficantes fazem para capturar os macaquinhos, matando as mães deles. Da forma que os bichinhos são transportados, a maioria morre. Quero usar minha influência digital para somar na causa de proteção animal e aprendi que não devemos adquirir animais silvestres, nem autorizados. Ainda mais sendo pessoas públicas, porque quando exibimos os bichinhos, a procura por eles no mercado ilegal aumenta”, finalizou.