As plataformas de streaming são as principais formas de consumo de música hoje. São elas que têm garantindo os bons rendimentos do mercado, mesmo na crise causada pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o relatório apresentado pela RIAA, responsável pelo controle da distribuição de músicas gravadas, a indústria teve um crescimento de 27% no primeiro trimestre deste ano.
Com isso, o resultado foi de nada mais nada menos que US$ 7,1 bilhões, ultrapassando os US$ 5,1 bilhões na análise feita no mesmo período no ano passado.
Cerca de 84% desse valor vem das plataformas de streaming como Spotify, Apple Music e Deezer. Só de assinaturas, as empresas arrecadam em torno de US$ 4,6 bilhões. No relatório, foi identificado ainda que, em média, a primeira metade deste ano teve 82 milhões de pessoas como assinantes dos serviços premiuns das empresas.
Segundo a Mixmag, esse número representa apenas quantas inscrições foram feitas e não quantas existem, ou seja, é provável que o verdadeiro número de inscritos seja realmente bem maior.
Por falar em mercado de streaming musical, o Spotify pode trazer um novo produto aos seus consumidores. De acordo com o “The Verge“, a plataforma está testando o “Spotify Plus“, um plano de assinatura mais barato.
A novidade teria menos anúncios e custariam algo em torno de US$ 0,99, o equivalente a R$ 5,25. A ideia, segundo a publicação, é fazer u09ma combinação entre os recursos que já existem nas opções premium e gratuito.
A assinatura, por exemplo, traria anúncios como os que já existem na ferramenta gratuita, mas sem limites para os números de faixas que o usuário pode pular ao ouvir na plataforma.
Além disso, os assinantes deixam de ficar presos ao sorteio das faixas dos álbuns em uma playlist e passam a ter a opção de escolher o que vai ouvir.
Em um comunicado, a plataforma confirmou a novidade. “Estamos sempre trabalhando para aprimorar a experiência do Spotify e rotineiramente conduzimos testes para informar nossas decisões“, disse o representante do streaming à publicação.
“No momento, estamos realizando um teste de um plano de assinatura com suporte de anúncios com um número limitado de nossos usuários”, completou. Por fim, a plataforma deixou claro que não se sabe quando a opção vai estar disponível para assinatura:
“Alguns testes acabam abrindo caminho para novas ofertas ou aprimoramentos, enquanto outros podem apenas fornecer aprendizagens. Não temos nenhuma informação adicional para compartilhar neste momento”.