Manu Gavassi se revolta com Grammy Latino após ter sido esnobada

Manu Gavassi não foi indicada ao Grammy Latino 2022, e não esconde de ninguém a sua decepção com isso. Na visão da ex-BBB, o álbum visual “GRACINHA” merecia mais reconhecimento, já que foi um projeto audiovisual e diferente de outros que concorrem ao prêmio.

Ao participar do podcast Um Milkshake Chamado Wanda, a artista contou que muitas pessoas não compreenderam a sua indignação e lhe alfinetaram por isso.

Manu Gavassi
Manu Gavassi fala de autoconhecimento em álbum visual “Gracinha” (Imagem: Divulgação)

A minha frustração foi que era uma categoria muito específica para projetos audiovisuais na música. E não foi só eu que coloquei isso na minha cabeça sozinha, tipo: ‘a Manu é uma grande louca que achou que poderia concorrer’. Toda a minha gravadora vestiu a camisa, existia uma expectativa muito geral, de todo mundo que trabalhou nesse projeto, de todo mundo que colocou essa sementinha na minha cabeça, de gente muito grande por trás que tem experiência com o Grammy“, contou ela.

Dando sequência, Manu deu a entender que mesmo as pessoas tentando amenizar a sua tristeza, ela não entende e valoriza todo o trabalho do seu último álbum. “Todo mundo falou, cara, é uma categoria relativamente nova e não se fazem muitos álbuns audiovisuais. Então, por isso, a gente achou que era um projeto tão grande, a gente passou tanto tempo se dedicando, seria muito legal se ele concorresse”, comentou.

Manu Gavassi também destacou o trabalho com grandes profissionais brasileiros em Gracinha. “Justificando minha frustração, foi porque eu coloquei uma expectativa nesse projeto que a gente fez com um suor, com profissionais brasileiros, uma coisa tão grande e difícil de ter sido feita. Merecia, nessa categoria específica, ter uma luzinha ali. Foi só isso“, argumentou.

Álbum GRACINHA

Manu Gavassi anunciou o álbum audiovisual GRACINHA em novembro de 2021. Segundo ela, o projeto foi o que mais tinha letras de músicas parecidas com o seu autoconhecimento e como uma grande referência interna.

“Vejo esse meu álbum como um grande brechó… E acho que me vejo assim também. Tenho referências de todo tipo, de Hannah Montanna a Molejo, passando por Françoise Hardy. E acho que vou continuar fugindo das categorias que tentam me colocar. Ninguém é uma coisa só. Essa é a magia“, apontou ela.