Mano Brown: Wagner Moura fala da participação de rapper em filme

Com estreia marcada para o dia 4 de novembro, o filme Marighella teria como protagonista o rapper Mano Brown. Segundo Wagner Moura, diretor do longa-metragem, o artista chegou a fazer ensaios, mas não continuou no papel do ativista baiano.

Mano Brown e Wagner Moura (Reprodução)
Mano Brown e Wagner Moura (Reprodução)

Em entrevista concedida a Pedro Bial no programa Conversa com Bial (TV Globo), o diretor revelou os bastidores da produção, que acabou tendo atrasos em seu lançamento por conta de impasses entre a produtora O2 e a Ancine.

“Para mim, o que representa Marighella hoje é o Mano Brown […] Inclusive eles são muito parecidos fisicamente”, disse Wagner, revelando que a agenda de shows impediu o rapper de pegar o papel.

Conforme Wagner, na época em que o projeto iniciou o processo de produção, Brown estava encerrando seu ciclo com o Racionais, o que estava rendendo muitos shows durante as semanas. Por conta disso, o papel acabou indo para as mãos de Seu Jorge.

“Ele começou o processo de ensaio muito bem. Mas foi uma época em que a gente deu o azar de ser ali meio que uma despedida dos Racionais em que eles estavam fazendo quatro, cinco shows por semana. E o Brown, por mais que ele quisesse e ele teria feito muito bem, ele não podia.”

Mano Brown faz sucesso com podcast

Há poucos meses Mano Brown lançou um podcast para falar sobre temas diversos. Intitulado Mano a Mano, o projeto fez sucesso com seus primeiros episódios, que contou com nomes como Karol Conká, Drauzio Varela e o ex-presidente Lula.

“Falo sobre coisas sérias nas músicas e o podcast é mais um veículo para fazer isso. São papos retos e diretos sobre religião, cultura, sociedade, política e muito mais. É um universo plural e diversificado para ouvir, ser ouvido e ampliar o debate”, conta Mano Brown.

O artista também falou sobre como foi ter entrevistado a cantora Karol Conká, que foi eliminada com o maior índice de rejeição da história do Big Brother Brasil.

“Entrevistar a Karol Conká foi um momento delicado para ela e para mim. É uma pessoa de personalidade forte, ideias firmes e uma rejeição de 99% me interessa muito. Ter uma mulher negra de frente para mim em um momento de fragilidade foi uma coisa marcante”, afirma o cantor.

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