Luiz Galvão, dos Novos Baianos, processou Baby do Brasil antes de morrer

Baby do Brasil
Luiz Galvão entrou com processo contra Baby do Brasil antes de morrer. (Foto: divulgação).

Luiz Galvão, dos Novos Baianos, processou Baby do Brasil antes de morrer

Antes de morrer em outubro do ano passado, Luiz Galvão, moveu um processo contra Baby do Brasil, sua parceira no grupo Novos Baianos ao lado de Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor e Pepeu Gomes. Segundo as informações da reportagem de Por Ricardo Ferreira, do jornal O Globo, a ação segue sendo tocada por seus herdeiros.

O artista pede prestação de contas à cantora e sua empresa, a Baby do Brasil Produções Artísticas Ltda, responsável pelo fechamento de uma série de shows da banda desde que eles se voltaram a se apresentar em grupo a partir de 2016. A  família Galvão pede também uma indenização no valor de R$ 1 milhão por danos morais.

Advogada por trás do processo

O processo está sendo conduzido pela advogada Deborah Sztajnberg a mesma que defendeu o escritor e pesquisador Paulo César de Araújo, biógrafo de Roberto Carlos, diante da tentativa do cantor de impedir a publicação do livro “Roberto Carlos em Detalhes”, em 2006.

“A dona Baby sequer foi citada no processo, ainda, pois não foi encontrada pelo oficial de justiça nas vezes em que foi procurada. Essa é uma dificuldade do nosso judiciário, coisa que não acontece em outros países”, diz a advogada para o jornalista. Baby do Brasil preferiu não se manifestar sobre o caso.

Posicionamento de Baby do Brasil

Segundo o produtor da cantora, ela “não sabe nada sobre esse processo”. A afirmação, no entanto é contestada pela defesa da família de Galvão: “Ela sabe sim do processo, porque nós a notificamos extrajudicialmente.  E tanto sabe que o advogado dela me ligou. Ele disse que não concordava com os termos da ação.” diz Deborah Sztajnberg.

“Perguntei se haveria possibilidade de um acordo e ele disse que não. Galvão ainda estava vivo. Estamos implorando para que ela seja citada desde agosto do ano passado”, explicou a advogada.