Ludmilla se defende de suposto plágio em música e manda a real

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Ludmilla se defende: Nega plágio em música. (Foto: reprodução/internet)

Após a revelação desta coluna sobre a possibilidade de Ludmilla ser citada pela Justiça no seu maior show ocorrido em 8 de julho no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro

Novos desdobramentos surgiram na ação que a acusa de plágio.

Logo após a notícia exclusiva, a artista agiu prontamente. Em 27 de junho, a esposa de Brunna Gonçalves apareceu no processo para solicitar a abertura imediata do prazo de 15 dias para apresentar sua defesa

Comparecendo por conta própria nos autos e requisitando o cancelamento da citação que seria realizada pelo Oficial de Justiça no local do show.

É evidente que, após a publicação da matéria por esta modesta coluna, Ludmilla tomou todas as decisões necessárias para evitar que seu grande dia fosse prejudicado.

A defesa de Ludmilla

De acordo com os documentos do processo, que a coluna obteve acesso exclusivo, Ludmilla apresentou sua defesa em 17 de julho.

Segundo a cantora, a ação seria uma tentativa infeliz da autora de se aproveitar do seu sucesso.

Em relação ao mérito da ação, ou seja, à própria causa, Ludmilla afirmou que as obras são indiscutivelmente diferentes.

As letras não se misturam, assim como os sentidos e os contextos. A cantora enfatizou que sua música tem uma narrativa, ou seja, conta uma história.

Se o leitor pensava que “Vem amor, bate e não para” era apenas uma canção sexual, ele se enganou. Pelo menos, é o que consta no documento apresentado por Ludmilla.

Ela alega que a canção conta a história de um “eu lírico que estava com saudades e à procura do seu amor chamado Mateus“, e termina com um envolvimento sexual.

Ou seja, a música tem uma narrativa.

Quanto à outra música que alega ter sido plagiada, Ludmilla argumenta que não possui qualquer história de fundo. Seriam apenas frases típicas de relações sexuais acontecendo.

Ou seja, haveria, nessa canção, um eu lírico feminino que, com fantasias sadomasoquistas, pede por “tapas em sua cara“.

Ludmilla afirma ainda que, mesmo que semelhanças fossem identificadas, não haveria qualquer prejuízo para a suposta obra original.

Portanto, considerar isso um plágio seria completamente risível.

Ela também critica os argumentos utilizados para sustentar o suposto plágio como “ridículos“, pois, se todo funk que utiliza expressões comuns e sexuais fosse considerado plágio de outro, o judiciário estaria cheio de processos como esse.

Diversas outras teses foram apresentadas pela funkeira, muitas delas como “preliminares“.

Aguardando respostas

Como a contestação foi feita na segunda-feira (17/7), nenhum novo movimento foi registrado até o momento.

Para relembrar o caso envolvendo Ludmilla, ela está sendo processada pela Link Records Produções e Entretenimentos, em conjunto com a Warner Chappell Edições Musicais.

O processo datado de 2021 a acusa de plágio na canção “Vem amor bate e não para“.

A ação envolve um pedido de danos morais e o impedimento do direito de utilização da obra e já foi comentada por esta colunista em outra ocasião.

Segundo o autor, o hit da cantora seria uma cópia da música “Essa é a minha tara“.