Juliette de Juliette e de mais ninguém. Na última quarta-feira (23), a paraibana resolveu botar a boca no trombone, durante entrevista ao podcast Quem pode, pod!, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Como de costume, a entrevistada pontou diversos temas. O real motivo por ter recusado participação no clipe de Luan Santana foi um dos assuntos. Juliette seria a famosa “morena” da música do sertanejo.
“Eu queria ser conhecida por ser Juliette. E não a morena de Luan Santana. Eu sou morena minha. A sociedade tenta resumir a gente a um homem, mas o homem às vezes nem tem culpa. Mas é uma tendência que você precisa de um ‘macho’ para ser bem sucedida”, declarou a artista.
O convite foi feito logo após a saída da campeã do Big Brother Brasil 21 da casa mais vigiada do Brasil. E isso fez Juliette repensar, já que estava iniciando sua trajetória na fama. Depois de conquistar seu lugar, a artista afirmou que aceitaria tranquilamente o convite do sertanejo.
O processo artístico de Juliette teve uma rapidez impressionante. Depois de apresentar seu talento pouco lapidado dentro do reality show exibido pela Globo, a artista mergulhou em um intenso trabalho para virar uma cantora.
Ao lado de Anitta, sua guru musical, Julitte lançou seu primeiro EP, autointitulado de Juliette. A produção trouxe seis músicas inéditas que refletem a essência da paraibana. O xote contemporâneo entregou um ótimo resultado, com as músicas Bença, Diferença Mara, Doce, Sei lá, Benzim e Vixe que Gostoso.
Logo em seguida, campeã do BBB 21 iniciou seus shows nos principais palcos brasileiros. O sobrenome de Juliette é evolução. Agora, com uma trajetória consolidada, a artista realizou a turnê Caminhos e lançou mais alguns singles, entre eles Cansar de Dançar, Xodó e até música em parceria com a dupla Israel e Rodolffo, na faixa Sobre.
Em uma recente conversa com seus seguidores, Juliette fez uma autoreflexão. “Resumindo, eu evolui sim! Foi um ato de coragem ter feito isso. Todo dia é um novo e a gente vai passinho por passinho, com humildade, pesinho no chão, evoluindo e aprendido. Estou reflexiva hoje”, falou.
Formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), tenho interesse e experiência em jornalismo cultural, comunicação interna e assessoria de imprensa. Na área acadêmica, realizei pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso nas áreas de música e cultura pernambucana.
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