Jean Wyllys faz críticas a personagem gay de ‘Terra e Paixão’

Especial BBB 23
Jean Wyllys, campeão do BBB 5 (Foto: Reprodução/Instagram)

Na noite de quarta-feira (3), o ex-deputado Jean Wyllys gerou discussões nas redes sociais ao abordar o personagem Ramiro, interpretado por Amaury Lorenzo, na novela “Terra e Paixão”. Wyllys questionou a representação de um assassino em série que, na trama, acaba sendo “redimido” por envolver-se em um romance gay.

O discurso do ex-BBB gerou uma série de comentários e intensas interações dos internautas com sua publicação, alimentando um debate acalorado sobre representatividade e abordagens em enredos ficcionais.

Na plataforma X, antigo Twitter, Jean Wyllys disse o seguinte: ‘‘Sem querer me meter em algo que nem acompanhei, mas já me metendo: redimir um assassino em série e torturador a serviço do agrobusiness só porque ele vive um romance gay não é uma mensagem problemática para uma telenovela?’’.

Muitas respostas à declaração criticavam a leitura do ex-deputado, argumentando que as pessoas podem sim mudar. Além disso, alguns comentários chamavam a atenção para o fato de que Wyllys fez uma crítica a uma novela que nem mesmo assistiu.

Em resposta a um destes comentários, o ex-BBB respondeu: “Assassinos em série e torturadores não mudam. Nunca soube de nenhum caso. Só deste dessa história. Precedente grave. Uma história não punir e redimir alguém tão monstruoso”.

Entenda a história do personagem Ramiro

Na trama, o personagem Ramiro atua como o braço direito de Antônio La Selva (Tony Ramos), encarregado de executar todas as tarefas sujas solicitadas pelo chefe. Seja em sequestros ou assassinatos, é Ramiro quem se responsabiliza por concretizar todas as ações malévolas a mando do vilão da novela.

Apesar desse contexto, o capanga de Antônio La Selva, simultaneamente, mantém um relacionamento amoroso com Kelvin (Diego Martins), tornando-se um dos casais mais queridos da trama. Após inúmeros atos cruéis e influenciado pelos apelos do amado, Ramiro começa a reconsiderar suas ações, ponderando uma mudança de posicionamento na narrativa.

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