Homem preso por fotos de Marília Mendonça ameaçou escola no DF

Marília Mendonça
Cantora Marília Mendonça (Foto: Reprodução/Instagram)

Homem preso por fotos de Marília Mendonça ameaçou escola no DF

Um homem de 22 anos foi preso pelo armazenamento das imagens de Marília Mendonça, Cristiano Araújo, Gabriel Diniz e Mamonas Assassinas mortos. No entanto, a polícia também descobriu que André Felipe de Souza Alves Pereira ameaçou fazer um massacre em uma escola do Distrito Federal, estado em que foi preso. Se trata de um serralheiro que, além de tudo isso, ainda promovia discurso de ódio com comentários racistas e nazistas nas redes sociais.

A investigação foi conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, que descobriu que o jovem compartilhava as imagens de Marília Mendonça sem vida sem qualquer pudor. Além disso, ele não tinha qualquer autorização sobre as fotos tiradas no Instituto de Medicina Legal (IML). Nas redes sociais, o homem se nomeava um hacker.

O criminoso debochava da morte de famosos e publicava as imagens em suas redes sociais. Ele mantinha um grupo de Telegram, onde compartilhava os laudos de necrópsia e imagens dos acidentes. “Podem denunciar a vontade. Pra comemorar mais tarde vou soltar um especial da Chapecoense“, afirmou o criminoso em 16 de abril, um dia antes da prisão.

Crime com fotos de Marília Mendonça

Na última semana, fotos da necrópsia de Marília Mendonça começaram a circular no Twitter. A polícia segue procurando o responsável pelo vazamento, mas os acessos ao computador do IML são auditáveis, ou seja, é possível ver os acessos realizados na máquina. As imagens abalaram os fãs e familiares da cantora, gerando uma revolta gigantesca.

Para homenagear a artista, uma “corrente” para espalhar imagens da loira sorrindo, cantando e em momentos felizes começou a ser feita. Dona Ruth, mãe da cantora, pediu respeito. Coincidentemente, em 2019 a artista tinha tweetado sobre o medo de ter suas fotos depois de morta divulgadas.

Posicionamento do advogado

Para esclarecimento, a prisão que informam que ocorreu a pouco, foi em função da prática de armazenamento e divulgação das fotos da necropsia da Marília Mendonça, prática que muitos cidadãos estão cometendo, MAS não se trata do responsável pela captação inicial dos arquivos sigilosos da polícia civil de MG, que ainda está sendo objeto de investigação do Estado de MG”, afirmou o advogado da família.