Governo Lula anuncia novidade que vai beneficiar financiamento deste grupo

Geraldo Alckmin anunciou novidade para o Pronampe
Geraldo Alckmin anunciou novidade para o Pronampe (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Governo Lula anuncia novidade que vai beneficiar financiamento deste grupo

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciaram algumas novidades do governo Lula nesta semana. As novas medidas tomadas vão atingir o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que terá mudança em financiamento.

Em anúncio, Alckmin e Mercadante informaram as condições para o Pronampe. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (24). O prazo de carência subirá para 18 meses, com a micro ou pequena empresa começando a pagar o financiamento somente depois desse prazo. A nova lei tem estabelecida uma carência mínima de 12 meses para as linhas do Pronampe. O prazo de financiamento, conforme prevê a norma, teve extensão: passou de quatro para seis anos. Os juros são de 6% ao ano mais a Taxa Selic (juros básicos da economia).

Nova medida atinge contratos antigos

Além disso, há uma outra novidade. As novas condições anunciadas pelo governo Lula não valem apenas para os futuros empréstimos. A lei permite que os contratos assinados a partir de 2021 vão poder ser renegociados pelas novas regras. No entanto, o processo deverá seguir condições estabelecidas pelo governo federal.

Lula quer queda de juros

De acordo com Alckmin, as duas medidas anunciadas nesta semana (nova linha de crédito rural e condições para o Pronampe) pretendem alavancar investimentos e gerar emprego e desenvolvimento. O presidente em exercício informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajou a Portugal e à Espanha, pediu uma reunião com os bancos públicos para encontrarem alternativas para os juros altos.

Criado em 2020 como medida de socorro durante a pandemia, o Pronampe permite que micro e pequenas empresas peguem empréstimos de até 30% do faturamento anual. Os recursos podem ser usados em compra de equipamentos e mercadorias, reformas e despesas operacionais. O programa proíbe o uso da linha de crédito para distribuição de lucros. As informações são da Agência Brasil.