Goleiro Bruno é condenado pela Justiça de Mato Grosso do Sul

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Goleiro Bruno (Imagem: Reprodução)

Goleiro Bruno é condenado pela Justiça de Mato Grosso do Sul

A Justiça do Mato Grosso do Sul negou nesta segunda-feira (24) o pedido do recurso feito após a condenação do goleiro Bruno Fernandes para não pagar R$ 650 mil em indenização por danos morais e materiais ao filho. A defesa afirmou que vai entrar com recurso. Os advogados de defesa de Bruno disseram que o goleiro não tem condições de arcar com o valor. Em liberdade condicional, ele passou a atuar como goleiro em um time de terceira divisão, recebendo R$ 1,2 mil.

A indenização foi estipulada pela Justiça em outubro do ano passado, doze anos após a morte de Eliza Samudio. O menino tem hoje 13 anos e está no time de base do Athletico-PR, como goleiro. Um recurso que a família do filho de Bruno pediu para um aumento do pagamento do valor para R$ 6 milhões também foi negada. O que causou ainda mais polêmica no caso, foi a fala do goleiro Bruno ao dizer que, após o exame de DNA, pretende ser treinador do filho Bruninho.

Goleiro Bruno pretende ser treinador do filho, mas exige DNA

Bruninho, de 13 anos, filho do goleiro Bruno Fernandes e da falecida modelo Eliza Samudio, está na formação do Athletico-PR desde o ano passado e participou do Sul-Brasileiro BG Prime, conhecido torneio de base que envolve clubes do sul do Brasil. O goleiro soube que o filho estreou na mesma função que ele no time de base e chegou a elogiar o menino, em entrevista ao jornalista e escritor Ullisses Campbell: “Já vi vídeos dele em campo. O Bruninho tem potencial e vai ser um baita goleiro”, disse o atleta.

O ex-goleiro do Flamengo, time que o consagrou, admitiu que gostaria de treinar o herdeiro, mas impôs uma condição: “Só se eu realmente for o pai dele. Nesse caso, antes de treiná-lo teríamos de ter uma longa conversa para esclarecer o que realmente aconteceu com sua mãe. Depois disso, se ele me perdoasse, eu o treinaria”, disse. A declaração se deu pelo fato de Bruno– que já se negou por duas vezes – agora ter interesse em fazer teste de paternidade.

Bruno revela se acredita ser o pai de Bruninho

Durante a entrevista, Bruno disse: “Nunca tive qualquer vínculo afetivo com sua mãe. Nunca fomos amantes, namorados, noivos ou casados. A própria Eliza tinha essa dúvida. Por que eu também não posso ter?”, justificou. Ao ser questionado sobre a aparência física – o filho é parecidíssimo com ele – Bruno se defendeu: “Não se pode comprovar paternidade pela aparência. Só o aceito como filho fazendo DNA”. O jovem jogador de 1,82m mora em Curitiba desde janeiro deste ano. Ele vivia em Campo Grande-MS e veio com a sua avó, Sônia Moura, mãe de Eliza.