Documentário traz novas revelações sobre a morte de Michael Jackson

13 anos depois, a morte de Michael Jackson continua envolta em mistérios. Algumas novas informações, no entanto, poderão ajudar a esclarecê-la, com o documentário TMZ Investigates: Who Really Killed Michael Jackson, que será lançado no próximo dia 6 de setembro pela Fox.

Michael Jackson
Documentário traz novas revelações sobre a morte de Michael Jackson. (Foto: Getty Images)

No dia 25 de junho de 2009, Michael Jackson foi encontrado inconsciente em sua casa em Los Angeles após sofrer uma parada cardíaca causada pelo uso excessivo de propofol, um  anestésico cirúrgico que estaria sendo administrado por seu médico, Dr. Conrad Murray. O ídolo da música morreu no mesmo dia, aos 50 anos de idade.

O médico chegou a ser condenado a quatro anos de prisão por conta da morte do cantor, cumprindo pouco menos de dois anos em regime fechado. O detetive da polícia de Los Angeles comentou o caso para o documentário e falou de sua complexidade.

“É muito mais complicado do que apenas: ‘Dr. Murray estava ao lado de sua cama quando morreu’. As circunstâncias que o levaram à morte aconteceram por anos, e todos esses diferentes profissionais médicos permitiram que Michael ditasse seus próprios termos, pegasse os remédios que quisesse, quando quisesse, onde quisesse. Todos eles são a razão pela qual ele está morto hoje”, disse o oficial.

Entre as revelações feitas pela produção, uma das mais chocantes é a de que Michael Jackson teria criado ao menos 19 identidades falsas para poder conseguir medicamentos e drogas especiais. O dermatologista Arnold Klein, teria usado um caderno no qual anotava as identidades falsas do artista e indicava quais deles poderiam receber certas receitas.

“Havia vários médicos diferentes. Ele ia no ‘Doutor A’ e pedia um sedativo. Depois ia no ‘Doutor B’ e pedia a mesma coisa”, confirmou Harry Glasmann, cirurgião plástico de Jackson, no documentário.

A relação de Michael com os analgésicos começou em 1984, quando sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau em um acidente durante as gravações de um comercial para a Pepsi. Os medicamentos foram usados durante a recuperação do artista e nunca mais saíram de sua vida. “Tornei-me cada vez mais dependente [dos remédios] para me ajudar nos dias da minha turnê”, disse Michael em trechos de arquivo que aparecem no longa.