Após MC Karol causar polêmica ao comentar o vídeo em que MC Pipokinha aparece chorando durante show, Deize Tigrona também entrou no assunto. Em seu Twitter, a funkeira veterana comentou o caso da jovem e também citou o vídeo de desabafo de Luísa Sonza.
“Luísa Sonsa, Pipokinha chorando, não sei porque eu não choro também. Meu cachê não é de 30 mil, gravadora já segurou minha autorias de eu chegar a querer fazer na mão, fui plagiada, música BDSM que foi uma luta pra gravadora liberar e amanhã eu acordo às 6h da manhã“, escreveu Deize.
Luísa Sonsa, pipokinha chorando, não sei pq eu não choro tbm! Meu cachê não é de 30k, gravadora já segurou minha autorias de eu chegar a querer fazer na mão, fui plagiada, música BDSM q foi uma luta pra gravadora libera, amanhã eu acordo às 6h da manhã.
— DEIZE TIGRONA (@deizetigrona) March 5, 2023
A artista fez sucesso internacional nos anos 2000 com o hit “Injeção”. A música produzida por DJ Marlboro foi sampleada por M.I.A e Diplo na faixa “Bucky Done Gun”. No entanto, a cantora não foi devidamente creditada pelo uso do sample e afirma não ter recebido “um centavo” pelo sucesso da faixa.
Após esse episódio, Deize Tigrona enfrentou dificuldades para manter sua carreira no funk. Ela entrou em depressão, cancelou turnês, foi trabalhar como gari e empregada doméstica enquanto criava o seu sobrinho. Em 2022 ela lançou o seu primeiro álbum em 14 anos, o elogiado “Foi Eu Que Fiz”.
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No vídeo que repercutiu nas redes sociais, após a finalização de uma de suas músicas durante um show, MC Pipokinha apareceu chorando e declarou: ”Primeiramente, eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Isso aqui é o meu trabalho. Eu não sou uma vagabunda, este é o meu trabalho.”, esclareceu Pipokinha. Nas últimas semanas a cantora foi duramente criticada, principalmente, por suas declarações sobre assédio sexual.
Outra veterana do funk, MC Karol fez críticas ao desabafo de Pipokinha em seu Twitter: “Ouvi falar dessa mina tem um mês e ela já tá chorando? Vi notícia que tá com cachê de 20/30 mil e tá chorando? Pô, coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado!”, iniciou a funkeira.
“Quem sofreu foi Tati, Cacau, Os bonde femininos, Valeska, Deise Tigrona, que ganhava merreca, às vezes, nem o da passagem, que fazia a parada por amor! Ta reclamando de quê, gata?!”, continuou Karol.
“Resumindo: Eu tinha que sair na mão, p conseguir sair de casa p trabalhar e na volta era outro inferno. As vezes tinha que dormir na casa da minha vizinha Dona Nel, p evitar confusão!”, completou.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.