Clube europeu procura zagueiro envolvido no escândalo de apostas
A temporada de 2023 do Santos não é nada boa dentro de campo. E para deixar as coisas ainda mais complicadas na Vila Belmiro, o escândalo de apostas envolvendo o zagueiro Eduardo Bauermann consumiu o ambiente interno do clube e trouxe algumas consequências jurídicas ao clube nesta temporada.
O zagueiro, que foi contratado junto ao América-MG, teria participado de um esquema de manipulação de cartões amarelos na temporada passada. Em um jogo contra o Avaí, o atleta recebeu R$ 50 mil para ser advertido pelo juíz com o cartão, mas acabou não conseguindo a punição dentro de campo.
As conversas entre Bauermann e os apostadores foram divulgadas pela Revista Veja, e mostraram que o zagueiro tentou compensar o seu erro sendo expulso na partida seguinte, diante do Botafogo. Novamente, Bauermann se complicou com os aliciadores e enfrentou sérios problemas com eles.
Bauermann, do Santos, é procurado por clube da Turquia
Segundo informações levantadas pelo portal UOL Esporte, um clube da Turquia já fez uma proposta oficial por Eduardo Bauermann, zagueiro envolvido nos esquemas de apostas no futebol brasileiro. “Desesperado” para fechar o negócio, a diretoria tenta encaminhar a venda nas próximas horas.
Bauermann foi julgado recentemente pelo STJD e ficou definido que o atleta precisaria cumprir uma punição de 12 jogos dentro do futebol brasileiro. No exterior, não existe nenhuma restrição que o torne inviável para clubes da Europa ou qualquer outro canto do mundo.
Santos tenta encontrar solução prática para zagueiro
O contrato de Bauermann com o Santos é válido até dezembro de 2024, mas o jogador não deve ter mais espaço no elenco. Após o escândalo e o clima gerado dentro dos bastidores da equipe, a sensação é de que não existe possibilidade nenhuma para ele ser reintegrado no elenco.
Assim que o julgamento de Bauermann saiu, muitos torcedores santistas levataram a hipótese de que o clube poderia estar planejando uma reintegração do atleta no elenco. No entanto, Odair Hellmann e outros dirigentes se mostraram contrários ao movimento, e o jogador deve seguir a sua vida profissional longe do futebol brasileiro.
25 anos, jornalista com formação acadêmica pela Unesp. Com experiência em portais há mais de 2 anos, escrevo sobre futebol, entretenimento, política e cultura.
