Um dos principais espaços da noite na cidade de São Paulo, a Casa de Francisca reabre em outubro depois de sete meses fechada. A programação da retomada inclui shows de artistas como Fabiana Cozza e Chico César, dois dos nomes mais prestigiados na música brasileira atualmente.
A casa, que funciona no Palacete Teresa, no bairro da Sé, vai operar com capacidade reduzida e o público deverá usar máscaras e apresentar comprovante de vacinação para assistir aos espetáculos.
A cantora Fabiana Cozza abre os trabalhos nos dias 08 e 09 de outubro (sexta e sábado), sempre às 22h. Serão os shows de lançamento do oitavo álbum de carreira da paulistana. O trabalho carrega seu último nome de batismo no título e pode ser considerado seu trabalho de estreia como compositora. Cozza assina “Manhã de Obá” com a cantora e compositora mineira Ceumar.
O repertório inédito, criado especialmente para o projeto da intérprete na forma de pedidos da própria a compositoras e compositores, é dedicado ao universo cultural das religiões de matriz afro-indígena brasileiras. Para vestir as canções, Cozza tem ao seu lado o diretor musical, arranjador e baixista Fi Maróstica.
Já Chico César faz as suas apresentações nos dias 13 e 14 de outubro (quarta e quinta), sempre às 21h30. O compositor paraibano mostra canções inéditas e releituras de outras já gravadas com ênfase na proximidade com a plateia. Ganham destaque as músicas mais violonísticas do autor num formato que chamou a atenção do público e da crítica já em seu primeiro disco “Aos Vivos” lançado há mais de vinte anos.
A programação de retomada da Casa de Francisca ainda conta com outros nomes, como duo de Thiago França (saxofone) e Allan Abbadia (trombone), Guinga e Fios. A programação completa está disponível no site oficial da casa.
As reservas para todos os eventos da programação podem ser feitas pela página da Casa de Francisca no site Pixel Ticket. O valor do ingresso varia entre R$ 35 a R$ 168.
Marcelo Argôlo é jornalista e pesquisador musical. Autor do livro Pop Negro SSA: cenas musicais, cultura pop e negritude, atua no mercado de comunicação e jornalismo musical desde 2012. Nesse período, teve passagens por redações, agências e assessorias. Atualmente se dedica ao Mix Me e a projetos de produção de conteúdo sobre música pop e negritude.
