Cariani critica cobertura da imprensa após se tornar alvo da PF

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Renato Cariani se pronuncia. (Reprodução/Instagram)

O popular influenciador do mundo fitness, Renato Cariani, fez novas declarações depois de ser o foco da Operação Hinsberg, conduzida pela Polícia Federal. A ação tem o objetivo de investigar o desvio de produtos químicos destinados à produção de substâncias ilícitas. Em suas redes sociais, o fisiculturista expressou críticas à cobertura midiática após a divulgação da operação da PF e compartilhou que enfrentou um dos dias mais difíceis de sua vida.

Cariani se pronuncia após busca e apreensão

Cariani veio a público através dos stories de seu perfil do Instagram e desabafou sobre toda a exposição midiática que vem sofrendo após a investigação policial ter sido divulgada. “Ontem eu tive um dos piores dias da minha vida, é muito difícil você, a cada notícia, ver o quanto você é machucado, ferido, a quantidade de absurdos que são escritas, a forma com que a mídia se apropria da sua imagem e constrói uma coisa horrorosa“, declarou.

Na sequência do vídeo, Cariani voltou a se defender: “Hoje eu acordei e falei: vou fazer meu dia como tem que ser, cheio de energia, força e coragem (…) Afinal de contas, eu sei a pessoa que eu sou, eu sei o trabalho que eu faço, eu sei o quanto eu luto todos os dias para construir toda minha história, minha jornada, para construir as minhas empresas, então isso não vai me derrubar’’.

Cariani vira alvo da PF

O influenciador fitness Renato Cariani está sendo investigado pela Polícia Federal. Nesta terça-feira (12), equipes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na indústria de químicos Anidrol, da qual Cariani é um dos sócios. A operação visa uma quadrilha criminosa que desviou substâncias químicas para fabricar entorpecentes.

A ação foi nomeada pela PF como Operação Hinsberg. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Receita Federal também trabalham na iniciativa.

Durante as apurações, descobriu-se que o plano envolvia não apenas a emissão ilegal de notas fiscais por companhias autorizadas a comercializar substâncias químicas na região de São Paulo, mas também a utilização de indivíduos fictícios para receber pagamentos em dinheiro vivo. Os ”laranjas” funcionariam como empregados de grandes corporações internacionais, que, sem saber, foram usadas como compradoras.

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