Caio Blat faz 42 anos e ganha declaração de Luisa Arraes: ‘Vertigem de paixão’

Nesta quinta-feira (2), o ator Caio Blat celebrou seus 42 anos, e claro, não faltaram homenagens para ele. Uma das mais marcantes foi da sua mulher, a atriz Luisa Arraes.

Caio Blat
Caio Blat faz 42 anos e ganha declaração de Luisa Arraes: ‘Vertigem de amor e paixão’ (Reprodução)

“A vida ao seu lado é uma vertigem de amor e paixão.Feliz aniversário meu amor maior, viva você muito. @caio_blat”, disse a artista.

 

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Grande Sertão Veredas

Recentemente, o casal estava gravando o filme “Grande Sertão Veredas“, no qual o casal vivenciam os protagonistas Riobaldo e Diamorim. Na vida amorosa, Caio e Luisa seguem juntos desde 2017, quando se conheceram durante a peça que dá nome ao longa

Grande Sertão Veredas” é um sucesso em todos os segmentos. Tamanho sucesso em cima dos palcos teatrais, o projeto está virando filme.

“A relação entre a literatura e o teatro é muito importante na minha história. A fonte inicial, para mim, tem que ser a literatura, a palavra. O texto vem antes de qualquer coisa. Para mim, chegar nessa grande obra-prima é um privilégio gigantesco. É o texto mais lindo, mais profundo, mais universal que eu já pude dizer em público. As pessoas têm algumas vezes dificuldade em chegar ao livro ; eu mesmo nunca tinha lido Grande sertão antes da peça.

E poder dizer isso para as pessoas toda noite, poder fazer essa ponte entre elas e a letra do Guimarães Rosa é uma função muito nobre, um privilégio muito grande como ator”, disse Caio em entrevista ao Correio Braziliense. 

Durante a conversa, o ator visualizou a situação do cinema brasileiro. “O cinema, assim como a cultura brasileira, sempre dependeu muito de políticas públicas e o fomento ao cinema foi feito nas últimas décadas pelas estatais, especialmente pela Petrobras. Desde que houve as denúncias dos casos de corrupção, desde a crise de 2014, esses patrocínios começaram a ser cortados. Muitos grupos que há muitos anos dependiam de patrocínio da Petrobras ficaram sem patrocínio, assim como centenas de projetos, festivais, editais de cinema.

O Ministério da Cultura, de certa maneira, delegava a política cultural às estatais. E, com o corte dos investimentos das estatais, o cinema tem sofrido muito. Mas permanece com produções e resultados impressionantes. Cada vez o cinema brasileiro amadurece mais, na contramão da política cultural, que me enoja”, pontuou.