Bruna Karla nega ser homofóbica e entrega algo chocante sobre polêmica

Cantora Bruna Carla nega ser homofóbica e uso termo racista para se defender
Cantora Gospel Bruna Karla (Imagem: Reprodução)

Bruna Karla nega ser homofóbica e entrega algo chocante sobre polêmica

Na última segunda-feira (10), a cantora gospel Bruna Karla marcou presença no Rio de Janeiro para celebrar o lançamento do álbum “Único”, do cantor Fernandinho. Nos bastidores da gravação, Bruna concedeu uma entrevista para a coluna de Leo Dias e comentou a respeito das polêmicas que envolvem o seu nome e se defendeu.

Polêmica envolvendo o pai

Em janeiro deste ano, Bruna teve seu nome envolvido em uma polêmica, após seu pai usar as redes sociais para pedir emprego como pedreiro e revelar que estava passando por dificuldades, o que causou uma grande repercussão sobre a relação da artista com o pai. Questionada sobre o assunto ela disse: “É uma questão familiar mesmo, tem coisas que alguns concordam e outros não, eu amo muito o meu pai, meu pai é uma benção de verdade, ele sabe disso, nós estamos super bem, eu amo e continuo amando e por mais que possamos ter diferenças ou não, mas o amor continua aqui e eu vou continuar honrando o meu pai todos os dias da minha vida até o dia que Jesus voltar”.

Bruna usa termo supostamente racista para se defender de acusações homofóbicas

Entre as polêmicas que envolvem o nome da cantora, sem dúvidas a maior delas aconteceu no ano de 2022, quando Bruna Karla foi detonada nas redes sociais, depois de participar do podcast ‘Positivamente’, onde em um trecho da entrevista ela conta que se recusou a cantar no casamento de um amigo homossexual, a fala da cantora viralizou de forma negativa na internet.

Entrevistada por Karina Bacchin, a artista gospel revelou: “Teve um amigo que me perguntou: ‘Bruna, quando eu me casar você vai no meu casamento?’ e eu olhei para ele, fui bem sincera e disse: ‘Ah, quando você se casar com uma mulher linda e cheia do poder de Deus, eu vou sim’”. Ela com completou dizendo: “Estou falando de um amigo, homossexual, que a gente tem essa liberdade, e eu falei que o dia que eu aceitar cantar em um casamento com outro homem, eu posso parar de cantar sobre a bíblia e sobre Jesus“.

Ao ser questionada sobre a repercussão da entrevista, Bruna respondeu: “Na verdade foi uma polêmica que tentaram criar, foi tudo uma armação para tentar denegrir a minha imagem, sendo que na verdade eu sempre falo sobre isso, já falava antes, que eu tenho um público de pessoas homossexuais, pessoas que não são cristãs, que têm outras religiões e que amam o meu ministério e eu as respeito, as amo, elas sabem disso”.

Ela completou dizendo: “Inclusive, após essa polêmica eu recebi muitos abraços, muito apoio, porque quando nós falamos com amor”. No entanto, ao utilizar a palavra denegrir, Bruna gera ainda mais polêmica, pois o sentido etimológico da palavra é considerado racista no Brasil: o termo tem origem no latim “denigrare”, que significa “tornar escuro”. Esse também é um dos significados da palavra “denegrir” ou “denigrir” no dicionário Michaelis: “Ficar ou fazer ficar escuro”.