Beneficiário do Bolsa Família pode ganhar até R$ 1.000 mensais

Novo Bolsa Família tem adicionais que aumentam renda mensal (Foto: Divulgação)
Novo Bolsa Família tem adicionais que aumentam renda mensal (Foto: Divulgação)

O Bolsa Família 2023, lançado pelo governo Lula nesta semana, traz rendas extras que podem fazer o benefício chegar a R$ 1.000 mensais. Além dos R$ 600, que é o valor mínimo, o programa de transferência de renda ainda conta com adicionais para crianças, jovens e gestantes.

No lançamento oficial da nova versão do programa, na última quinta-feira (02), o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória que define os parâmetros da política pública.

Todas as famílias que estão inscritas no Bolsa Família vão receber um valor mínimo de R$ 600. Além disso, há dois benefícios complementares para atender todos os tipos de família.

Benefícios extras do Bolsa Família 2023

Um dos valores extras é para dar atenção especial à Primeira Infância e dá um valor adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos de idade na composição familiar. O outro adicional, chamado Benefício Variável Familiar, paga um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 07 e 18 anos incompletos e também para gestantes.

Com esses benefícios, o Bolsa Família pode chegar ao valor máximo de R$ 1.000 numa família que tenha duas crianças de até seis anos (R$ 300), outra entre 07 e 18 anos (R$ 50) e uma mãe gestante (R$ 50).

Para ter direito ao benefício, no entanto, o cidadão precisa se encaixar nas regras e também seguir algumas condicionantes. O governo exige frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

 

Desde que assumiu em 01º de janeiro, o Governo Lula vem trabalhando no aprimoramento do Cadastro Único (CadÚnico). Esse sistema é a base de dados e porta de entrada para programas sociais.

O CadÚnico passou por um pente-fino para excluir pessoas que estavam recebendo o benefício – até então chamado de Auxílio Brasil – sem ter direito. A intenção também visa garantir que o benefício chegue a quem de fato necessite. Isso porque, algumas famílias que deveriam estar no programa ainda não fazem parte.