Bem-vindo ao clube: Álbum da DAY traz referências emo e pop punk

Um dos nomes que tem despontando no pop nacional, a cantora DAY lançou na última semana o seu primeiro álbum, o  Bem-vindo ao Clube. Seguindo a tendência atual do pop punk, o trabalho aposta em uma sonoridade marcada por uma fortes guitarras misturadas a batidas eletrônicas.

Cantora DAY (Foto: Lana Pinho)
Cantora DAY (Foto: Lana Pinho)

Produzido em meio a pandemia do coronavírus, Bem-vindo ao Clube conta com 12 faixas que retratam histórias vividas por DAY após ela revelar sua sexualidade, além de dramas e sonhos compartilhados pela juventude.

O álbum também conta com outras três músicas já conhecida dos seus fãs, como os singles Dilúvio”, “Não Gosto de Mim” e “Finais Mentem”. Um dos destaques vai para Isso Não é Amor, parceria com Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno.

Em entrevista para a revista Quem, a cantora falou um pouco mais sobre o significado de suas faixas e confessou que o trabalho conversa muito com seus problemas adolescentes.

“O disco é essa história de um período de cinco, oito anos. É uma pessoa que vive no ensino médio, querendo ser cantora, se entendendo lésbica e quando vai viver a vida dá de cara com o chão porque romantizou demais. Literalmente todo mundo passa [por isso]. Eu falo bastante sobre sonhos e eu sonho muito alto. Eu tinha algumas ideias e alguém me falava para voltar para o chão (risos). Isso me deu mais gás para eu escrever essas músicas e fazer acontecer. Essa sempre foi minha dificuldade… Eu sou muito idealista, mas nem sempre sou otimista”, revelou.

O single de estreia do álbum ficou para Clube dos sonhos frustrados, ao qual DAY aponta como um dos seus clipes mais focados no mercado pop. Uma das curiosidades contadas pela cantora, é que o clipe da produção foi realizado mais de 50 % com mãos femininas.

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“É meu clipe mais pop. Uns 60% das pessoas envolvidas no clipe eram mulheres, foi algo bem legal. Nunca tinha trabalhado com tantas mulheres no set”, contou a artista.

E continuou: “Eu queria que esse clipe se diferenciasse dos outros, mais diurnos, que tivesse essa rebeldia que vem de uma inocência. De uma pessoa que está sonhando, querendo ser, viver, se descobrindo, se entendendo. Que está naquela realidade, que a limita, que não é suficiente”, disse ela.