Artistas se solidarizam com Guta Stresser após diagnóstico de esclerose múltipla

Após Guta Stresser revelar que foi diagnosticada com esclerose múltipla, artistas manifestaram apoio à atriz pelas redes sociais. A doença é autoimune e afeta o sistema nervoso central.

Guta Stresser
Guta Stresser recebe apoio de artistas após revelar diagnóstico de esclerose múltipla. Foto: Rafa Scremin

No perfil de Guta no Instagram, Natália Lage comentou: “Gutinha amada, força e fé”. Outros nomes como Fernanda de Freitas, Ingra Lyberato e Heloísa Périssé também deixaram mensagens para Guta, no post em que ela fala sobre a doença.

“Força, amada”, escreveu Zezé Motta. “Querida, força e estamos aqui te dando todo o apoio que você precisar”, publicou Alexandra Richter. “Amada, vai dar tudo certo. Estou aqui torcendo e com pensamentos positivos para você”, escreveu Gorete Milagres.

Durante a entrevista à revista Veja Guta Stresser fez um relato sobre os primeiros sintomas e como foi que recebeu o diagnostico.

“Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça.”

Guta contou com detalhes como foi o momento em que recebeu a notícia de que estava com a doença.

“Após uma ressonância magnética, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla. Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante. O médico explicou que se trata de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca a mielina — a capa de gordura que reveste os neurônios e ajuda nas conexões da mente”

A atriz acrescentou que os médicos ainda não conhecem uma forma de prevenir a esclerose.

“Os especialistas não sabem por que esse processo é desencadeado. O que está comprovado é que atinge os movimentos e a fala. Tive muito medo. Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada. Mas, com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento”

Guta encerrou contando que está se cuidando e aprendendo a conviver com a nova condição “Hoje pratico ioga, mudei a alimentação para melhor e faço todo tipo de exercício para o cérebro, de leitura de livros a palavras cruzadas”, disse.