Na última semana, a drag queen Aretuza Lovi lançou a primeira parte do “Borogodó”, seu segundo álbum de estúdio. O disco traz os singles “Swing Louco”, “Denguinho” e “Baião de Dois”. Além de outras cinco canções, que vão do funk aos ritmos tradicionais do norte e nordeste do Brasil.
Em entrevista exclusiva para o Mix Me, Aretuza Lovi revela suas inspirações para o álbum, detalhes da segunda parte do projeto, como foi trabalhar em “Baião de Dois” com Getúlio Abelha. Além de sua parceria com Lia Clark e Thiago Pantaleão em “Sócia“, que pode ganhar um vídeo em breve.
Aretuza Lovi disse que o feat com Lia Clark surgiu no momento certo. Isso porque, as drags já tinham conversado sobre uma colaboração. “Sabia que a hora certa viria e a coisa foi se desenhando de forma muito natural. Quando a música estava pronta, eu mostrei pra ela e ela adorou, topou na hora!“.
No dia do lançamento do “Borogodó”, a cantora publicou uma carta aberta no Twitter, poucas horas antes do álbum ser disponibilizado nas plataformas de áudio. No mesmo dia, a canção “Drama” ganhou um visualizer para chamar de seu.
A intérprete de “Catuaba” contou como surgiu a inspiração para o novo álbum e como seu filho Noah deu suporte emocional durante a pandemia. Para o Mix Me, a Aretuza explicou que os ritmos nortistas e nordestinos vem de lugares onde morou durante a vida.
“A gente queria trazer tudo o que tem no álbum, todo esse swing, gingado, sabor, essa brasilidade que tem nas músicas. (…) Também pegamos muitas referências das bandas de forró, de calipso, coisas que eu vivi muito, né?“
A capa de “Borogodó” foi descrita por Aretuza Lovi como “Brasil total, tropical e calor“. O primeiro de single “Swing Louco” traz essa proposta. O pai do Noah falou de sua parceria e identificação musical com o piauiense Getúlio Abelha.
“Getúlio é uma pessoa incrível, surreal, talentosíssima e alto astral. Quando eu conheci a arte dele, o trabalho dele, eu me apaixonei. A gente foi fazendo essa troca até chegar na versão final da música e foi a mesma coisa com o clipe“.
Confira a entrevista com Aretuza Lovi na íntegra:
Qual o conceito por trás da capa do álbum?
“Brasil, total, tropical, calor! A gente queria trazer tudo o que tem no álbum, todo esse swing, gingado, sabor, essa brasilidade que tem nas músicas. Também trazer essa homenagem à Amazônia, o Norte, o Nordeste. Também pegamos muitas referências das bandas de forró, de calipso, coisas que eu vivi muito, né?”.
Como surgiu a parceria com Lia Clark e Thiago Pantaleão, e quais são suas expectativas para recepção do single? Esse é o visualizer que vai sai junto com o álbum?
“Eu e a Lia já havíamos conversado sobre isso há muito tempo. Sabia que a hora certa viria e a coisa foi se desenhando de forma muito natural. Quando a música estava pronta, eu mostrei pra ela e ela adorou, topou na hora! Do mesmo jeito foi com o Thiago, que é um artista que vem crescendo e que já admiro muito. Ele estava no estúdio, o convidei para entrar nesse feat triplo e ele curtiu a ideia, e simplesmente começamos a nos divertir enquanto gravávamos. E tenho certeza que a galera vai ter a mesma sensação, é uma música dançante, gostosa, sabe? Não é ela que ganhou o visualizer justamente porque estamos projetando um clipe dela futuramente. Quem sabe dá certo, né?”.
O que os seus fãs podem esperar para a segunda parte do “Borogodó”?
“Muita música boa, dançante, para se apaixonar, muitos feats – é a parte que mais tem feats! Borogodó é um disco para todos os gostos, com toda aquela temática de homenagear os lugares por onde passei, então a segunda parte com certeza vai manter essa proposta”.
A segunda parte já está pronta? Possui parcerias e alguma previsão para sair?
“Já tem músicas prontas, outras sendo finalizadas, algumas coisas ainda por gravar. Não tem previsão de saída, mas ao que tudo indica, no começo de 2023 pode ser que já esteja tudo finalizado. Enquanto isso, a gente vai curtindo essa primeira parte que está maravilhosa”.
Como foi gravar o clipe de “Baião De Dois” com Getúlio Abelha?
“Uma delícia! Getúlio é uma pessoa incrível, surreal, talentosíssima e alto astral. Quando eu conheci a arte dele, o trabalho dele, eu me apaixonei. A gente foi fazendo essa troca até chegar na versão final da música e foi a mesma coisa com o clipe. Eu sinto que temos verdades muito parecidas na forma de mostrar a nossa arte, sabe? Além das nossas personalidades se complementarem muito. Foi mágico”.
Para os fãs do álbum “Mercadinho”, o que eles podem esperar do “Borogodó”?
“Um Borogodó quente, dançante, de um artista que está muito realizado com o que faz. Espero que todos gostem muito, tanto quanto eu gostei”.
Formado pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tem experiência como jornalismo de entretenimento e cobertura de reality shows. Apaixonado por música pop, projetos audiovisuais e televisão.
