Acusado de vazar fotos do corpo de Marília Mendonça se torna réu

Marília Mendonça
Marília Mendonça morreu após um acidente de avião (Foto: Divulgação)

Acusado de vazar fotos do corpo de Marília Mendonça se torna réu

André Felipe de Souza Alves Pereira, rapaz de 22 anos acusado de ter vazado fotos do corpo de Marília Mendonça, que morreu em um trágico acidente de avião, se tornou réu depois que o judiciário do Distrito Federal aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público. O acusado está preso preventivamente desde 17 de abril e chegou a vazar fotos de outros cantores mortos em acidente como Gabriel Diniz e Cristiano Araújo.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o juiz Max Abrahao Alves de Souza determinou que André Felipe responda pelos crimes de vilipêndio a cadáver; Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública; Incitação ao crime; Uso de documento falso; Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Além disso, a justiça pediu que o Twitter remova o perfil de André Felipe e os conteúdos por ele publicados na plataforma. Durante a investigação, foi descoberto também um passado de práticas ilícitas. O acusado tem passagem nas Varas da Infância e Juventude para cumprir medida socioeducativas por cometer “um ato infracional análogo ao crime de homicídio“, em Goiás.

Relatório aponta falha do piloto no acidente

Na noite desta segunda-feira (15) foi divulgado o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB) que apurou a causa do acidente aéreo que levou a morte de Marília Mendonça. O documento apontou “uma avaliação inadequada” do piloto no momento da aproximação para pouso.

“uma vez que a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de ‘Categoria de Performance B’”, diz o texto. Antes da divulgação, Robson Cunha, advogado da família da cantora, disse em entrevista coletiva que o documento apontava que “as decisões do piloto não foram irregulares.

Avaliação do piloto

Porém, um item do relatório divulgado pela Cenipa, que conta com 63 páginas, descreve que “a aproximação do PT-ONJ (prefixo da aeronave) foi iniciada a uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de ‘Categoria de Performance B’ e com uma separação em relação ao solo muito reduzida”.