O autor Walcyr Carrasco, de 71 anos, autor de novelas de sucesso da TV Globo, resolveu fazer um desabafo nesta quarta-feira (18), após ter sido alvo de críticas depois de reclamar de ter que andar de ônibus em um aeroporto. No desabafo, ele conta que chegou a cair do veículo por conta de um problema de saúde na perna.
Walcyr Carrasco faz desabafo
O escritor, que prepara uma novela inédita para substituir Travessia, reclamou de ter que pegar um ônibus até o avião em vez de embarcar por meio de um finger – estrutura que leva os passageiros diretamente até a aeronave. Através de seu perfil oficial no Instagram, ele explicou o motivo de ter reclamado e ainda revelou que está com um problema de saúde nas pernas.
“Amigos, ontem eu reclamei de ter que pegar ônibus no aeroporto até o avião em vez de andar pelo finger [estrutura que leva os passageiros diretamente para a aeronave]. Recebi inúmeras mensagens me criticando, chamando de perrengue de rico”, iniciou o autor de telenovelas como O Cravo e a Rosa e Chocolate com Pimenta, além da minissérie Verdades Secretas, que estão entre os grandes nomes da TV brasileira.
O escritor Walcyr Carrasco ainda contou que está com um problema na perna “que vem se acentuando”, e afirmou que chegou a cair no ônibus. “O que vocês não sabem é que tenho um problema na perna que vem se acentuando e cujo tratamento começo na volta. Para mim é terrível subir escadas e também descer. Se eu soubesse antes teria pedido um auxílio extra! Para piorar minha mala de mão estava pesada”, revelou.
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“Já não sou criança, estou descobrindo que meus limites mudaram. Ontem cai no ônibus e só não despenquei de vez porque outros passageiros me ajudaram. Nada contra andar de ônibus. Minha vida toda andei, inclusive de pé em ônibus cheios em que quase saia pela janela. Ontem reclamei sim, mesmo porque na minha frente, na escadinha havia uma senhora que não dava conta nem de subir. Não era só um problema meu, mas de outros também”, completou o autor de novelas da televisão brasileira.
Ao concluir o desabafo, o escritor ainda fez um apelo para as companhias aéreas, para deixar profissionais que possam auxiliar passageiros com dificuldade. “Fica a ideia das companhias nesse caso terem alguém para auxiliar, mesmo que não tenham pedido cadeira de rodas. É muito fácil apontar o dedo e criticar, mas é mais difícil ter solidariedade e pensar no problema do outro! Agradeço a quem demonstrou empatia!”, concluiu.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove), desde 2018. Atuando como redatora e repórter em sites de entretenimento há mais de 5 anos.
