Vocalista do Art Popular é condenado por estupro

O cantor Leandro Lehard, um dos fundadores do grupo Art Popular, foi condenado a aproximadamente 10 anos de prisão por estupro e cárcere privado. A informação foi inicialmente divulgada pelo programa Balanço Geral apresentado por Reinaldo Gottino na Record TV.

A denúncia foi realizada por uma das mulheres com quem o cantor se relacionou e, além do abuso, o artista teria a trancado em um banheiro. No depoimento, o famoso alega conhecer a mulher e que as relações sexuais eram com consentimento da vítima.

Cantor Leandro Lehart. (Foto: Reprodução/ Montagem)

A investigação acontecia totalmente em segredo de justiça, mas se tornou pública após a condenação de Leandro. O juiz da 17ª Vara Criminal decretou sentença de 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão. Além disso, Lehard terá que pagar 26 dias de multa, mas o valor ainda não foi definido.

O programa da Record TV afirmou que, apesar da sentença, o famoso responde em liberdade e que não deve ser preso até que o processo transite em julgado ou quando os advogados de defesa esgotarem todos os recursos.

Para a imprensa, a defesa do cantor informou que: “A defesa técnica de Leando Lehard informa que o caso corre em segredo de justiça e ainda pende de decisão final, o que impede maiores considerações quanto aos fatos […]”.

Anteriormente, o vocalista do Art Popular registrou um boletim de ocorrência contra uma mulher por tentativa de extorsão contra o artista. No entanto, a polícia ainda não apurou a denúncia.

Mais sobre Leandro Lehard

O grupo Art Popular iniciou sua trajetória em 1993 e viveu seu auge entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000. No currículo, Leandro Lehard tem canções de sucesso como: Pimpolho, Primeiro Beijo, Temporal, Sem Abuso e Eternamente Feliz. O último projeto do grupo foi o DVD Batuque de Magia: Cavaquinho e Tantan.

O cantor e compositor também foi um dos participantes do primeiro reality show brasileiro, o Casa dos Artistas (SBT) e já produziu um dos álbuns infantis da apresentara Eliana na década de 2000. O famoso também atuou como diretor do Centro Cultural São Paulo (CCSP) entre maio de 2021 e fevereiro de 2022. Na época, o cantor afirmou para a Revista Veja que estava deixando o cargo por “falta de diálogo”.