Bem-vindo ao mundo dos vinhos, uma esfera de prazer e conhecimento que transcende fronteiras e séculos. O vinho, uma bebida que tem sido apreciada desde os tempos antigos, é muito mais do que apenas uma simples bebida.
É uma expressão de cultura, tradição e terroir, que se reflete em cada garrafa.
Neste artigo, embarcaremos em uma jornada de descoberta, explorando os vinhos mais caros e famosos do mundo, mergulhando na história dos vinhos mais antigos e apreciando a doçura dos melhores vinhos doces.
Também daremos conselhos para iniciantes no mundo do vinho, enfatizando os vinhos mais suaves e leves que são ideais para aqueles que estão começando a explorar essa maravilhosa bebida.
Além disso, discutiremos a importância dos taninos no vinho e como eles afetam o sabor e a textura da bebida. E, claro, não poderíamos deixar de falar sobre preços, desde o vinho mais barato até o mais caro do mundo.
Através desta viagem, esperamos que você descubra novos vinhos para amar e ganhe uma maior apreciação pela incrível diversidade e riqueza que o mundo dos vinhos tem a oferecer. Então, pegue sua taça e prepare-se para uma viagem inesquecível pelo universo dos vinhos.
Neste conteúdo você encontrará:
Os Vinhos Mais Caros do Mundo
Adentrar o universo dos vinhos mais caros do mundo é como abrir uma porta para um mundo de luxo, exclusividade e tradição vinícola.
Esses vinhos, muitas vezes produzidos em quantidades limitadas e com uvas cultivadas em vinhedos históricos, são verdadeiras joias líquidas que atraem colecionadores e apreciadores de todo o mundo. Alguns exemplos são:
1. Petrus: o mais caro e seu valor
O Château Petrus, localizado na região de Pomerol, em Bordeaux, França, é conhecido por produzir um dos vinhos mais caros e cobiçados do mundo.
Os produtores de Petrus utilizam quase exclusivamente uvas Merlot, cultivadas em solo rico em argila e ferro, resultando em um sabor único e inconfundível.
A vinícola tem uma história que remonta ao século XIX, mas só ganhou destaque internacional na década de 1960. Hoje, uma garrafa de Petrus de uma boa safra pode custar milhares de dólares, com alguns vinhos de safras excepcionais sendo vendidos por mais de $30.000.
2. Romanée Conti: o mais caro da França
O Domaine de la Romanée-Conti, na região da Borgonha, França, é o lar do vinho Romanée Conti, um dos mais prestigiados e caros vinhos do mundo.
Este vinho é feito exclusivamente com uvas Pinot Noir, cultivadas em um vinhedo de apenas 1,8 hectares. A vinícola tem uma longa história, com registros de vinificação que remontam ao século XIII.
O Romanée Conti é conhecido por sua complexidade, elegância e longevidade, com algumas garrafas sendo capazes de envelhecer graciosamente por décadas.
O preço de uma garrafa de Romanée Conti pode variar consideravelmente, mas os vendedores raramente a oferecem por menos de $10.000, chegando a alguns valores acima de $500.000 em safras raras.
3. Pêra-Manca: Vinho português mais caro:
Portugal, embora seja mais conhecido por seus vinhos do Porto e Vinho Verde, também produz alguns vinhos tintos excepcionais. Um dos mais caros é o Pêra-Manca, produzido pela Adega Cartuxa, na região do Alentejo.
O Pêra-Manca é feito a partir de uvas Trincadeira e Aragonez, e é conhecido por sua riqueza, complexidade e potencial de envelhecimento. O vinho leva o nome de uma antiga marca de pedra encontrada na região.
Uma garrafa de Pêra-Manca pode custar várias centenas de dólares, dependendo da safra.
4. Screaming Eagle Cabernet Sauvignon:
Screaming Eagle é uma das vinícolas mais famosas do Vale de Napa, Califórnia, e seu Cabernet Sauvignon é um dos vinhos mais caros e cobiçados do mundo.
A vinícola, fundada em 1986, é conhecida por sua abordagem meticulosa à vinificação, produzindo apenas uma pequena quantidade de vinho a cada ano a partir de uvas cuidadosamente selecionadas.
O Screaming Eagle Cabernet Sauvignon é conhecido por sua intensidade, complexidade e elegância, com sabores ricos de frutas escuras, chocolate e especiarias.
Uma garrafa de Screaming Eagle pode custar milhares de dólares, com algumas safras raras sendo vendidas por mais de $500.000 em leilões.
Vinhos Caros e Famosos
Os vinhos caros e famosos são frequentemente sinônimos de qualidade excepcional, tradição vinícola e exclusividade. Os produtores elaboram esses vinhos em quantidades limitadas, frequentemente a partir de vinhedos históricos, e conhecedores e colecionadores em todo o mundo apreciam-nos.
Cada um desses vinhos representa o ápice da arte e da ciência da vinificação, refletindo a terra, o clima e a paixão das pessoas que os fazem.
1. Vinhos franceses famosos:
A França possui uma longa e rica tradição na produção de vinhos, e alguns dos mais caros e renomados do mundo são originários deste país.
Os produtores elaboram esses vinhos utilizando uvas cultivadas em alguns dos vinhedos mais prestigiados da França, e eles ganham reconhecimento por sua complexidade, profundidade de sabor e capacidade de envelhecimento. Alguns exemplos são:
Château Lafite Rothschild:
Localizado na região de Bordeaux, na França, o Château Lafite Rothschild é uma das vinícolas mais prestigiadas do mundo. Este vinho é um dos cinco Premier Cru classificados na classificação oficial do vinho de Bordeaux de 1855.
O Château Lafite Rothschild é conhecido por sua elegância, complexidade e longevidade. Os produtores elaboram o vinho a partir de uma mistura de uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, e o envelhecem em barricas de carvalho novo por até 20 meses.
Uma garrafa de Château Lafite Rothschild de uma boa safra pode custar entre $500 e $1.000, com safras excepcionais sendo vendidas por muito mais.
Domaine de la Romanée-Conti:
Localizado na região da Borgonha, na França, o Domaine de la Romanée-Conti é uma das vinícolas mais famosas e respeitadas do mundo.
Os produtores utilizam uvas Pinot Noir para elaborar o vinho, e ele ganha reconhecimento por sua complexidade, profundidade de sabor e capacidade de envelhecimento.
O Domaine de la Romanée-Conti produz esse vinho em quantidades extremamente limitadas, o que contribui para seu alto preço. Uma garrafa de Romanée-Conti pode custar entre $10.000 e $20.000, com safras raras e antigas sendo vendidas por preços muito mais altos.
Château Petrus:
O Château Petrus é uma das vinícolas mais famosas da região de Pomerol, em Bordeaux, na França. O vinho é produzido quase inteiramente a partir de uvas Merlot e é conhecido por sua riqueza, profundidade de sabor e longevidade.
O Château Petrus é produzido em quantidades limitadas, o que contribui para seu alto preço. Uma garrafa de Château Petrus de uma boa safra pode custar entre $2.000 e $5.000, com safras excepcionais sendo vendidas por preços muito mais altos.
2. Vinhos italianos mais famosos:
A Itália é outro país com uma longa tradição de vinificação, e produz uma variedade de vinhos que são famosos e caros.
Os produtores elaboram esses vinhos utilizando uvas cultivadas em algumas das regiões vinícolas mais famosas da Itália, e eles são reconhecidos por sua elegância, complexidade e caráter distintivo. Alguns exemplos são:
Barolo:
Produtores na região do Piemonte, no norte da Itália, elaboram o Barolo, conhecido como o “rei dos vinhos e o vinho dos reis”. Este vinho tinto é feito a partir da uva Nebbiolo e é famoso por sua cor profunda, aromas complexos e capacidade de envelhecimento.
Antes de ser comercializado, o Barolo passa por um envelhecimento de pelo menos dois anos em barricas de carvalho e mais um ano na garrafa.
Uma garrafa de Barolo de uma boa safra pode custar entre $50 e $200, com safras excepcionais sendo vendidas por preços muito mais altos.
Brunello di Montalcino:
Este vinho tinto é produzido na região da Toscana, na Itália, e é feito inteiramente a partir da uva Sangiovese. O Brunello di Montalcino é conhecido por sua cor rubi profunda, aromas de frutas vermelhas e especiarias, e potencial de envelhecimento.
O vinho é envelhecido por pelo menos dois anos em barricas de carvalho e mais dois anos na garrafa antes de ser vendido. Uma garrafa de Brunello di Montalcino de uma boa safra pode custar entre $50 e $200, com safras excepcionais sendo vendidas por preços muito mais altos.
Amarone della Valpolicella:
O Amarone della Valpolicella é um vinho tinto rico e potente produzido na região do Vêneto, no norte da Itália. Este vinho é feito a partir de uma mistura de uvas Corvina, Rondinella e Molinara, que são parcialmente secas antes da fermentação para concentrar os sabores.
O Amarone é conhecido por seus sabores intensos de frutas escuras, chocolate e especiarias, e pode envelhecer por muitos anos. Uma garrafa de Amarone della Valpolicella de uma boa safra pode custar entre $50 e $150, com safras excepcionais sendo vendidas por preços muito mais altos.
3. Vinhos Brasileiros Mais Caros e Famosos
Milantino Gran Reserva, safra 2005:
Até a revelação dos vinhos de Bettú, o Milantino Gran Reserva era o vinho brasileiro mais caro, sendo comercializado a R$ 1.500. A vinícola de mesmo nome tem outros rótulos de safras antigas vendidos entre R$ 400 e R$ 1.000.
Sesmarias 2018, da Miolo:
No site da vinícola, este vinho é comercializado por R$ 886,66, somente em caixa fechada contendo seis garrafas, totalizando R$ 5.319,96.
Outros vinhos nacionais de alto valor incluem o Luiz Valduga não safrado, vendido a R$ 400 por unidade, e o Lidio Carraro Vinho de Ânfora, também da safra 2018, comercializado em caixa de duas garrafas por R$ 395,00, totalizando R$ 790,00.
Estes são apenas alguns exemplos dos vinhos mais caros e famosos do Brasil. É importante lembrar que o preço de um vinho não é necessariamente um indicador de sua qualidade.
Muitos fatores influenciam o preço de um vinho, incluindo a raridade, a demanda, a reputação do produtor e a qualidade da safra.
Veja também:
Vinhos Mais Antigos
Os vinhos antigos são como cápsulas do tempo líquidas, cada garrafa contém a história de uma época, um lugar e as pessoas que o criaram. Eles são uma janela para o passado, permitindo-nos saborear a evolução do vinho ao longo dos séculos.
Degustar um vinho antigo é uma experiência única, onde os sabores e aromas evoluíram ao longo do tempo para criar algo verdadeiramente especial.
1. Vinho mais antigo do mundo: Speyer Wine Bottle
Durante a escavação de uma tumba romana em Speyer, Alemanha, em 1867, os arqueólogos fizeram uma descoberta importante: o Speyer Wine Bottle, considerado o vinho mais antigo do mundo ainda existente.
A garrafa, datando do período entre 325 e 350 d.C., é notável por ainda conter líquido, embora não seja considerado potável. É uma garrafa de vidro de 1,5 litros, selada com uma grande quantidade de azeite de oliva, que foi utilizada como selante para preservar o vinho.
Desde sua descoberta, a garrafa nunca foi aberta e está atualmente em exibição no Museu Histórico do Palatinado, em Speyer.
O preço deste vinho é inestimável, pois é uma peça de museu e não está à venda.
2. Vinho mais velho do mundo: Château Lafite Rothschild 1787
O Château Lafite Rothschild 1787 é considerado um dos vinhos mais antigos e caros do mundo. Este vinho de Bordeaux, França, obteve certificação de autenticidade e supostamente pertenceu ao terceiro presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson.
Em 1985, a garrafa foi vendida por um valor recorde de $156.000. No entanto, a autenticidade da garrafa e sua procedência têm sido alvo de controvérsia e debate.
Em média, os vinhos Château Lafite Rothschild podem variar de $500 a $1.000 por garrafa, dependendo do ano e da qualidade da safra.
3. Vinho do Porto mais antigo: Royal De Neipperg
O Royal De Neipperg é um vinho do Porto muito antigo e valioso. O vinho do Porto é conhecido por sua longevidade e capacidade de envelhecer graciosamente, e o Royal De Neipperg não é exceção.
Este vinho é produzido na região do Douro, em Portugal, que é a região vinícola demarcada mais antiga do mundo. Infelizmente, não consegui encontrar uma referência de preço específica para o Royal De Neipperg.
No entanto, os vinhos do Porto antigos e raros podem variar significativamente em preço, desde algumas centenas até vários milhares de dólares por garrafa, dependendo da idade, raridade e condição da garrafa.
Vinhos Doces
Os vinhos doces são uma categoria de vinhos que são conhecidos por seu alto teor de açúcar residual, o que lhes confere um sabor doce.
Os produtores podem elaborar esses vinhos a partir de uma variedade de uvas e eles têm variações em termos de corpo, acidez e complexidade de sabor. Aqui estão alguns exemplos de vinhos doces perfeitos:
1. Melhores vinhos doces:
Riesling:
Este é um excelente vinho doce para iniciantes, originalmente da Alemanha. É geralmente bastante ácido, com notas de maçã, pera e frutas de caroço.
Os vinhos Riesling podem ser encontrados em variedades doces e secas, então certifique-se de verificar a garrafa ao selecionar este tipo de vinho. O preço médio de uma garrafa de Riesling é de cerca de $20.
Moscato d’Asti:
Os vinhos Moscato são vinhos doces populares para iniciantes e vêm em uma variedade de estilos, incluindo Moscato ainda, Moscato de sobremesa e Moscato d’Asti (semi-espumante) ou Asti spumante (espumante).
Feitos de uvas Moscatel, os vinhos Moscato geralmente têm baixo teor alcoólico e são vinhos brancos doces leves e fáceis de beber para iniciantes. O preço médio de uma garrafa de Moscato d’Asti é de cerca de $15.
Sauternes:
Os produtores elaboram os Sauternes, vinhos brancos doces de colheita tardia feitos de uvas afetadas pela podridão nobre, originários da ilustre região vinícola de Bordeaux, na França. Eles são ideais para novos bebedores de vinho com um paladar doce.
O preço médio de uma garrafa de Sauternes é de cerca de $50.
2. Vinhos doces bons e acessíveis para iniciantes
White Zinfandel:
Uma vez considerado barato e excessivamente doce, o White Zinfandel passou por uma espécie de renascimento, com variedades sofisticadas agora variando de seco a doce.
Originário da Califórnia, o White Zinfandel é um dos vinhos rosé mais vendidos nos Estados Unidos e um dos vinhos doces mais populares para iniciantes. O preço médio de uma garrafa de White Zinfandel é de cerca de $10.
Rosé D’Anjou:
Um estilo acessível e levemente doce para novos bebedores de vinho, o Rosé d’Anjou vem da distinta região vinícola do Vale do Loire, na França.
Este vinho rosé levemente doce e frutado geralmente carrega aromas e sabores de morango, pétalas de rosa e um toque de pimenta preta. O preço médio de uma garrafa de Rosé D’Anjou é de cerca de $15.
Ice Wine:
Dos vinhos doces para iniciantes, o vinho de gelo é o mais desafiador de produzir. Produtores de regiões frias, como Alemanha e Canadá, fabricam o vinho de gelo usando um método único.
Eles colhem uvas congeladas da videira e as processam a cerca de -7°C para criar um suco extremamente doce, que é fermentado ao longo de vários meses.
O preço médio de uma garrafa de Ice Wine é de cerca de $50.
3. Vinho mais doce do mundo: Porto
O vinho mais doce, especialmente em termos de conteúdo de açúcar, são os vinhos de sobremesa, como o Porto.
Embora o vinho de gelo também esteja perto do topo da lista, o Porto geralmente carrega cerca de 100 gramas de açúcar residual por litro, com sabores de frutas, chocolate ou caramelo que realçam ainda mais a doçura percebida do vinho.
O preço médio de uma garrafa de Porto é de cerca de $20.
Veja também:
Vinhos para Iniciantes
Para aqueles que estão apenas começando a explorar o mundo do vinho, a variedade de opções disponíveis pode ser esmagadora. No entanto, existem alguns vinhos que são particularmente adequados para iniciantes devido ao seu sabor suave e acessível.
1. Melhor vinho para iniciantes: Chardonnay
O Chardonnay é um dos vinhos brancos mais populares do mundo, conhecido por sua versatilidade e sabor suave. Originário da região da Borgonha, na França, o Chardonnay é agora produzido em quase todas as regiões vinícolas do mundo.
Ele é reconhecido por sua capacidade de refletir o terroir em que é cultivado, resultando em uma ampla gama de sabores e estilos. Em climas mais frios, como a Borgonha e a Nova Zelândia, o Chardonnay tende a ter sabores de maçã verde, pêra e pêssego, com uma acidez nítida.
Em climas mais quentes, como a Califórnia e a Austrália, os sabores podem incluir melão, manga e abacaxi, com uma textura mais rica e cremosa. O Chardonnay também é o vinho branco principal usado na produção de Champagne.
O preço de uma garrafa de Chardonnay pode variar significativamente, desde cerca de $10 para uma garrafa de supermercado até centenas de dólares para um Grand Cru da Borgonha.
2. Vinho mais suave para iniciantes: Merlot
O Merlot é um vinho tinto que é conhecido por sua suavidade e sabores frutados, tornando-o uma excelente escolha para iniciantes.
Produtores cultivam o Merlot, originário da região de Bordeaux, na França, em diversas regiões ao redor do mundo, com grandes produções na Itália, Romênia, Califórnia, Austrália e América do Sul.
Frequentemente, ele é utilizado em blends com outros vinhos tintos, como Cabernet Sauvignon, para acrescentar suavidade e complexidade. Em termos de sabor, o Merlot tende a apresentar notas de ameixa, cereja preta, figo e, em alguns casos, chocolate e especiarias.
O Merlot é um vinho versátil que os apreciadores podem desfrutar sozinho ou com uma variedade de alimentos, incluindo carnes vermelhas, aves e queijos.
O preço de uma garrafa de Merlot pode variar de $10 a $20 para vinhos de supermercado, até centenas de dólares para vinhos de alta qualidade de Bordeaux.
3. Vinho mais leve para iniciantes: Rosé
O vinho Rosé é uma excelente escolha para iniciantes devido ao seu sabor leve e refrescante. Produtores de várias regiões ao redor do mundo, incluindo a França, Espanha, Itália e Califórnia, fabricam esse vinho.
Os produtores elaboram o Rosé a partir de uvas tintas, mas deixam o suco em contato com as cascas por um curto período de tempo, o que confere ao vinho sua coloração rosada.
Em termos de sabor, o Rosé pode variar de seco a doce, com sabores que vão de morango, cereja e melancia a pêssego, grapefruit e rosa.
O Rosé é um vinho versátil que os apreciadores podem desfrutar sozinho como aperitivo ou acompanhado de uma variedade de alimentos, como frutos do mar, aves, saladas e pratos picantes.
O preço de uma garrafa de Rosé pode variar de $10 a $20 para vinhos de supermercado, até $50 ou mais para vinhos de alta qualidade da Provence, na França.
Esses vinhos são apenas o começo. À medida que você continua a explorar o mundo do vinho, você descobrirá uma infinidade de sabores e estilos para desfrutar. Lembre-se, o vinho é uma jornada, não um destino. Então, pegue uma taça e comece a descobrir!
Vinhos e Taninos: Entendendo a Importância
Os taninos são compostos naturais encontrados em muitas plantas, incluindo as uvas. Eles contribuem para a estrutura e a longevidade do vinho, além de influenciar seu sabor e textura.
Os taninos são mais prevalentes em vinhos tintos, pois são extraídos das cascas, sementes e caules das uvas durante o processo de vinificação.
Vinho com alto teor de tanino:
Os taninos são compostos naturais que ocorrem em muitas plantas, incluindo as uvas. No vinho, eles contribuem para a estrutura e a sensação na boca, especialmente em vinhos tintos.
Um vinho com alto teor de tanino pode ter um sabor mais adstringente ou seco e geralmente tem uma maior capacidade de envelhecimento. Um exemplo clássico de vinho com alto teor de tanino é:
Cabernet Sauvignon de Napa Valley da Beringer (White Label) 2016
Este vinho é uma expressão clássica do Cabernet Sauvignon de Napa Valley, Califórnia. Com uma classificação de 90 pontos pela Wine Spectator, é um vinho de alta qualidade que oferece um equilíbrio perfeito entre fruta, taninos e acidez.
O Beringer Napa Valley Cabernet Sauvignon 2016 é conhecido por seus sabores ricos e complexos de frutas escuras, especiarias e notas de carvalho. O preço médio deste vinho é de $29,99.
Vinhos com menos tanino:
Os vinhos com menos tanino tendem a ser mais suaves e mais fáceis de beber, com menos adstringência. Eles podem ser uma boa escolha para quem está começando a explorar o mundo do vinho ou para quem prefere vinhos mais leves e frutados.
Um exemplo de vinho com baixo teor de tanino é:
Pinot Noir
O Pinot Noir é outra variedade de uva tinta que é conhecida por produzir vinhos com menos taninos. Originária da região da Borgonha, na França, a Pinot Noir é conhecida por sua delicadeza e complexidade.
Os vinhos Pinot Noir são tipicamente mais leves em cor e corpo do que o Cabernet Sauvignon, com sabores de cereja, morango e, às vezes, notas terrosas.
Devido à sua pele fina e ao seu amadurecimento precoce, a Pinot Noir é uma uva difícil de cultivar e vinificar, o que pode contribuir para o preço mais alto de alguns vinhos.
Um exemplo de um Pinot Noir caro e famoso é o Romanée-Conti da Domaine de la Romanée-Conti, que é um dos vinhos mais caros do mundo.
Vinho branco tem tanino? Desvendando mitos
Embora seja verdade que os vinhos tintos são mais conhecidos por seu conteúdo de tanino, alguns vinhos brancos também contêm taninos. No entanto, os níveis são geralmente muito mais baixos e muitas vezes imperceptíveis ao paladar.
Isso ocorre porque os taninos são encontrados nas peles, sementes e caules das uvas, e os vinhos brancos são geralmente fermentados sem contato com essas partes da uva. Um exemplo de vinho branco que pode conter taninos é:
Chardonnay
A variedade de uva branca Chardonnay é muito versátil e cresce em regiões vinícolas ao redor do mundo. Os viticultores cultivam essa uva para produzir vinhos com uma ampla gama de características.
Dependendo da região de cultivo e do processo de vinificação, os vinhos Chardonnay podem variar de magros e minerais a ricos e amanteigados.
Os Chardonnays fermentados e/ou envelhecidos em barris de carvalho têm um corpo mais robusto e apresentam sabores de baunilha, manteiga e caramelo. Por outro lado, aqueles vinificados em tanques de aço inoxidável têm um perfil mais fresco e frutado.
Embora muitas vezes associemos a Chardonnay a vinhos brancos acessíveis, é importante ressaltar que o mercado oferece muitos Chardonnays de alta qualidade e com preços mais elevados.
Um exemplo é o Montrachet da Domaine de la Romanée-Conti, que é um dos vinhos brancos mais caros e prestigiados do mundo.
Vinho Mais Barato do Mundo
Two Buck Chuck
O Two Buck Chuck, oficialmente conhecido como Charles Shaw, é um vinho que desafia muitas convenções. Vendido exclusivamente nas lojas Trader Joe’s nos Estados Unidos, este vinho é conhecido por seu preço extremamente baixo.
Como o nome sugere, o Two Buck Chuck originalmente custava apenas dois dólares por garrafa, embora o preço tenha aumentado ligeiramente ao longo dos anos devido à inflação e a outros fatores.
O que torna o Two Buck Chuck notável não é apenas seu preço, mas também sua qualidade. Apesar de seu custo baixo, este vinho ganhou vários prêmios, incluindo uma medalha de ouro dupla no 28º Annual International Eastern Wine Competition em 2002.
O vinho vem em várias variedades, incluindo Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, e Shiraz, entre outros.
O segredo do sucesso do Two Buck Chuck é a eficiência. A vinícola Charles Shaw, localizada na Califórnia, utiliza métodos de produção eficientes para manter os custos baixos.
Além disso, a empresa economiza em embalagens usando rolhas de plástico em vez de cortiça e garrafas mais leves que as tradicionais.
Vinhos Bons e Baratos
1. M Chapoutier, Domaine des Granges de Mirabel, Viognier, Ardèche, France 2005
Este vinho é um exemplo perfeito de um vinho de qualidade a um preço acessível. Produzido pela M Chapoutier, uma das vinícolas mais respeitadas da França, este Viognier é proveniente da região de Ardèche.
O vinho é conhecido por seus aromas sutis de torta de damasco e um toque de mel, proporcionando uma experiência de degustação deliciosa e complexa.
Na boca, o vinho oferece uma mistura intrigante de notas de frutas de caroço e minerais, culminando em um final limpo e arredondado.
Este vinho é um excelente exemplo de um vinho de qualidade que você pode adquirir por um preço acessível. Uma garrafa custa aproximadamente £8, o que equivale a cerca de R$49,60 em reais.
2. Marks & Spencer, Château Panchille, ‘Cuvée Alix’, 2003
Château Panchille é uma propriedade compacta, mas bem considerada, CRUS Bourgeois Superior na margem direita de Bordeaux. Este vinho, produzido para Marks & Spencer, é um exemplo clássico de um Bordeaux, com aspectos escuros, trufas e cedro no nariz.
O tema continua na boca com boa profundidade de frutas e taninos aderentes.
Embora este vinho possa não ser o mais complexo, ele oferece uma experiência de degustação satisfatória a um preço acessível, com uma garrafa custando aproximadamente £9.99, que convertido para reais é cerca de R$61.93.
3. Fonseca, Guimaraens 1988, Douro
Este vinho é o segundo rótulo de porto da Fonseca, produzido em anos em que a vinícola não declara um vintage. Isso significa que, embora não seja um Porto vintage totalmente desenvolvido, ainda oferece uma experiência de degustação de qualidade.
O vinho apresenta uma boa combinação de desenvolvimento e fruta primária, proporcionando uma experiência de degustação satisfatória, mesmo que não seja o Porto mais complexo.
Este vinho é um exemplo de um vinho de qualidade a um preço acessível, com uma garrafa custando aproximadamente £19.99, que convertido para reais é cerca de R$123.91.
Veja também:
Os Vinhos Mais Vendidos do Mundo
1. Vinhos chilenos mais vendidos:
Viñedo Chadwick 2014:
Este vinho tinto é uma das joias da coroa do Chile. Produzido pela Viña Errázuriz, é um Cabernet Sauvignon puro que é envelhecido em barris de carvalho francês por 22 meses.
O Viñedo Chadwick 2014 é conhecido por sua complexidade e profundidade, com notas de frutas pretas, tabaco e grafite. O preço médio deste vinho é de cerca de $250.
Seña 2015:
Este é um vinho tinto de corte bordalês que combina Cabernet Sauvignon, Carmenere, Malbec, Merlot e Petit Verdot. O Seña 2015 é conhecido por seu equilíbrio perfeito e elegância, com notas de frutas vermelhas e pretas, especiarias e um toque de baunilha.
O preço médio deste vinho é de cerca de $150.
Almaviva 2016:
Este vinho é o resultado de uma colaboração entre a Concha y Toro do Chile e a Baron Philippe de Rothschild da França. O Almaviva 2016 é um vinho tinto de corte bordalês que é envelhecido em barris de carvalho francês por 18 meses.
Este vinho é conhecido por sua riqueza e complexidade, com notas de frutas pretas, especiarias e um toque de chocolate. O preço médio deste vinho é de cerca de $130.
2. Vinho português mais vendido no mundo:
Pêra-Manca Tinto 2005:
A Adega Cartuxa, localizada em Évora, no coração do Alentejo, produz este vinho tinto. O Pêra-Manca Tinto 2005 é feito a partir das castas Trincadeira e Aragonez e ganha destaque por sua complexidade e longevidade. O preço médio deste vinho é de cerca de $200.
Barca Velha 2004:
A Casa Ferreirinha produz este vinho tinto, considerado um dos melhores vinhos de Portugal. O Barca Velha 2004 é um vinho feito a partir de uma mistura de castas, incluindo Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca.
Este vinho é conhecido por sua complexidade e intensidade, com notas de frutas vermelhas e pretas, especiarias e um toque de baunilha. O preço médio deste vinho é de cerca de $450.
Quinta do Crasto Maria Teresa 2015:
A Quinta do Crasto produz este vinho tinto a partir de uma única vinha. O Maria Teresa 2015 é feito a partir de uma mistura de castas velhas e ganha destaque por sua complexidade e elegância. O preço médio deste vinho é de cerca de $260.
3. Vinho argentino mais vendido:
A Argentina é um dos países mais importantes do Novo Mundo em termos de produção de vinho, e alguns de seus vinhos são tanto famosos quanto caros.
Os produtores cultivam esses vinhos a partir de uvas em algumas das regiões vinícolas mais importantes da Argentina, e eles ganham destaque por sua intensidade, profundidade de sabor e valor excepcional. Alguns exemplos sãpo:
Malbec de Mendoza:
A Argentina é famosa por seus vinhos Malbec, e a região de Mendoza é a mais conhecida por produzir os melhores exemplos deste vinho.
O Malbec de Mendoza é conhecido por seus sabores ricos e frutados, com notas de ameixa, cereja preta e chocolate, e um toque de baunilha e tabaco do envelhecimento em carvalho.
Este vinho é um sucesso de vendas em todo o mundo, com uma boa garrafa custando entre $15 e $50, embora haja também exemplos de alta qualidade que podem custar muito mais.
Torrontés de Salta:
O Torrontés é a uva branca emblemática da Argentina, e a região de Salta, no norte do país, é conhecida por produzir os melhores exemplos deste vinho.
O Torrontés de Salta é conhecido por seus aromas intensos de flores e frutas cítricas, com um paladar fresco e ligeiramente picante. Este vinho é muito popular e uma boa garrafa pode ser comprada por entre $10 e $20.
Cabernet Sauvignon de Mendoza:
Embora o Malbec seja a uva mais famosa da Argentina, a região de Mendoza também produz excelentes vinhos Cabernet Sauvignon. Estes vinhos são conhecidos por seus sabores ricos de frutas escuras, cassis e especiarias, com um toque de pimentão verde e tabaco.
O Cabernet Sauvignon de Mendoza é muito popular em todo o mundo, e uma boa garrafa pode custar entre $15 e $50, com exemplos de alta qualidade custando muito mais.
Apreciando o Vinho
Explorar o mundo do vinho é uma jornada fascinante que nos leva a diferentes países, culturas e tradições.
Desde os vinhos mais caros e famosos do mundo, passando pelos vinhos franceses, italianos e argentinos mais vendidos, até os vinhos mais antigos e doces, cada vinho tem uma história única para contar.
Os vinhos brasileiros, embora ainda estejam ganhando reconhecimento no cenário mundial, também têm muito a oferecer. Com uma variedade de vinhos de alta qualidade produzidos em todo o país, o Brasil está se tornando um destino cada vez mais popular para os amantes do vinho.
No entanto, é importante lembrar que o preço de um vinho não é necessariamente um indicador de sua qualidade. Muitos fatores influenciam o preço de um vinho, incluindo a raridade, a demanda, a reputação do produtor e a qualidade da safra.
Portanto, ao escolher um vinho, é importante considerar não apenas o preço, mas também o seu paladar e as ocasiões para as quais você está comprando.
No final das contas, o vinho é uma experiência pessoal e subjetiva. O que importa mais é o prazer que você obtém ao degustá-lo. Então, seja você um conhecedor de vinhos ou um iniciante, esperamos que esta jornada pelo mundo do vinho tenha sido informativa e inspiradora. Saúde!
Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela Universidade Federal. Com diploma no curso de Jornalismo de Entretenimento e Cultura pela Universidade de Los Angeles (UCLA) e cursando Comunicação Digital pela Universidade de São Paulo (USP). Atua como redatora e escritora de artigos sobre curiosidades e informativos.
