Vanessa da Mata paga de “isentona” e leva invertida de público em show

A cantora Vanessa da Mata virou alvo de uma polêmica nas redes sociais neste último final de semana, após a realização de um show no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju.

Cantora Vanessa da Mata (Reprodução)
Cantora Vanessa da Mata (Reprodução)

Durante a apresentação, a artista acabou surpreendendo o público ao fazer uma fala política contra o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a cantora não esperava que os fãs se mostrassem favoravel ao ex-presidente Lula: “Olê, olê, olê, ola! Lula! Lula!”.

Incomodada com o coro que se formou em torno do petista, a cantora afirmou que não concordava e chegou dizer que “nem um, nem outro”.

“A Vanessa da Mata foi mandar um “nem um nem outro” durante seu show e acabou tendo de ouvir um “Lula-lá” gigante. Tem artista que desconhece seu público, quem mantém a vida cultural desse país é a Esquerda, ou alguém acha que a fascistada frequenta Bienal, vai à Mostra, ouve MPB?”, reagiu um internauta.

“Se o Marcelo Serrado se arrependeu e hj declarou seu voto ao Lula (como fez em 2018 ao apoiar o Haddad) quem somos nós pra ficar relembrando o seu apoio ao ex-juizinho ladrão. Pelo menos ele ñ caiu naquele lenga lenga isentão de “nem um nem outro” como a cantora Vanessa da Mata”, disse outro usuário do Twitter.

Teve gente que aproveitou a discussão para relembrar polêmicas antigas envolvendo a cantora. “Vanessa da Mata nunca teve noção. Lembro de uma vez que ela disse que as pessoas passavam fome pq não sabiam poupar. Canta direitinho mas é bem alienadinha. Tenho paciencia nao”, disse outra internauta.

Falou de parceria com rapper baiano

Em entrevista concedida ao site Estrelando no ano passado, Vanessa da Mata abriu o coração e falou sobre a parceria especial que fez com o rapper Baco Exu do Blues na faixa Tenha Dó de Mim. Na ocasião, a artista elogiou as composições do baiano.

“O Baco Exu é um menino com uma música notável, com força inserida, protestos e ataques necessários, no sentido de esclarecimento. E eu acho notável como ele faz as músicas de um jeito jovem, esperto, simples, entendível. E ao mesmo tempo é uma nova maneira de fazer música, com os protestos, o que há um tempo atrás era com o rock n’ roll, e o rap está fazendo isso muito bem. Eu estava em um estúdio já gravando as últimas músicas e aí, através de um amigo [Alexandre Schiavo] eu conheci o Baco Exu, e o Alexandre levou o Baco até o estúdio, ele ouviu a música, fez rapidamente a letra – como é também de costume meu, então achei o máximo -, já entrou para gravar e assim surgiu. Bem do jeito que tem que ser, sem burocracias”, contou.