Suspeita de aplicar golpe usando o Rock in Rio 2022, irmã de jogador de futebol está foragida

Lívia Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo Léo Moura, está foragida após ser acusada de aplicar golpe com a venda de ingressos falsos do Rock in Rio 2022. A polícia estima que ela tenha faturado R$ 300 mil.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a Polícia Civil começaram uma operação na última segunda-feira (5) a acusada por estelionato. Segundo informações divulgadas amplamente em telejornais na TV, ela se passava por uma funcionária do festival e vendia ingressos falsificados. A equipe do evento foi a responsável por avisar as autoridades sobres as práticas.

Lívia Moura, irmã do jogador Léo Moura. (Foto: Reprodução)

Uma das vítimas realizou uma transferência de R$ 20,8 mil por PIX. Nas redes sociais, Lívia Moura utilizava fotos de bastidores do evento e uma credencial falsificada para passar confiança e poder aplicar os golpes. A irmã de Léo Moura vendia os ingressos pela metade do preço, alegando ter ganhado gratuitamente por trabalhar na empresa.

Em nota, a assessoria do Rock in Rio afirma que Lívia não possui relações com o evento e afirmou que não se responsabilizará pelos ingressos comprados fora dos canais oficiais de venda da empresa. O Rock in Rio também afirmou que a mulher não participou do evento teste e que não houve registro de credenciais no nome dela.

Em um texto escrito através dos stories do Instagram, Léo Moura relatou que os problemas enfrentados por sua irmã são de responsabilidade dela. O ex-jogador do Flamengo também contou que não se envolve e nem compactua com os crimes cometidos pela parente.

Lívia Moura está foragida da polícia desde a manhã desta segunda-feira (5), quando pipocaram as denúncias. Ela não foi localizada em sua casa no bairro Freguesia, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo uma das vítimas, Lívia prometeu entregar 26 ingressos. A conversa aconteceu pelo WhatsApp e que chegou a entregar três mil reais em dinheiro para um vizinho dela e, após a entrega do dinheiro, a irmã do jogador parou de responder as mensagens e parou de atender aos telefonemas da vítima.

O delegado do caso, Leandro Gontijo, contou que Lívia Moura aplicava os golpes em várias frentes, como fingir possuir contatos com a organização do evento e sites falsificados. Leandro também afirmou que a justiça bloqueou R$ 300 mil da conta bancária da acusada.