“Scott Pilgrim: A série” chega a Netflix; confira detalhes

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“Scott Pilgrim: A série” chega a Netflix; confira detalhes. (Foto: Reprodução/Netflix)

“Scott Pilgrim: A série”, uma animação que promete ser a perfeita continuação para os fãs ardorosos do filme “Scott Pilgrim contra o mundo” de 2010, baseado na HQ de Bryan Lee O’Malley, estreou com grande expectativa. A série, composta por oito episódios e disponível na Netflix, traz de volta grande parte do elenco original, incluindo Michael Cera, Chris Evans, Brie Larson e Kieran Culkin, prometendo encantar tanto os fãs quanto atrair novos espectadores.

Essa reunião de talentos, combinada com a popularidade cult do filme após um lançamento inicialmente desastroso, eleva a série a um patamar de cult clássico. “Scott Pilgrim: A série” brinca com a trama do filme, entrelaçando lutas, referências à cultura pop e games, mantendo-se fiel ao espírito original.

Qual estúdio produziu a série?

Desenvolvida pelo estúdio japonês Science Saru, conhecido por “Devilman Crybaby”, a série adota uma abordagem que pode parecer alienante para aqueles não familiarizados com o universo de Scott Pilgrim. Mas para os fãs, a série traz uma renovação bem-vinda, com personagens favoritos ganhando mais destaque, como Wallace Wells e Julie Powers.

A série, contudo, não se esforça em apresentar seus personagens ou piadas para os novatos, mantendo-se fiel à sua base de fãs. A animação japonesa capta o estilo dos quadrinhos de O’Malley, acrescentando uma camada de ironia às referências pop. A ação é equilibrada com humor, e o elenco original retorna com interpretações que elevam o absurdo a um novo nível.

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Motivos para não pular a abertura

No aspecto musical, a banda Anamanaguchi não consegue atingir o mesmo patamar de Beck, responsável pela trilha sonora do filme, mas ainda assim contribui significativamente para a atmosfera da série. A abertura, acompanhada pela música dos japoneses Necry Talkie, é imperdível para os espectadores.

Apesar de suas qualidades, a série tropeça ao adotar clichês narrativos que poderiam ser facilmente evitados. A animação se perde ao final, esquecendo-se de que o encanto de “Scott Pilgrim” reside na habilidade de subverter clichês enquanto envolve o público em um turbilhão de referências culturais.