Pepita relata preconceito ao contratar babá e revela o que aconteceu

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Pepita relata preconceito ao contratar babá e revela o que aconteceu (Foto: Reprodução)

Pepita, personalidade em ascensão nas redes sociais, onde compartilha conselhos e defende ativamente os direitos da comunidade LGBTQIA+, recentemente expôs uma dolorosa experiência de preconceito que vivenciou ao tentar contratar uma babá para seu filho, Lucca, com apenas um ano de idade. Como uma mulher transexual, ela ficou chocada com o nível de discriminação que enfrentou ao longo do processo de seleção, que envolveu entrevistar seis candidatas.

Ela compartilhou detalhes dessa experiência em seu perfil oficial no Instagram. Durante as entrevistas, três das candidatas questionaram quem seria a mãe, insinuando que a mãe biológica deveria descer para conhecê-las. Essa discriminação ocorreu em seu próprio ambiente pessoal, deixando-a profundamente magoada.

Pepita detalhou toda a situação

Um dos episódios mais perturbadores envolveu uma candidata que havia conquistado a aprovação de Pepita. Elas haviam combinado a contratação, mas no dia seguinte a candidata não apareceu e ofereceu uma justificativa extremamente preconceituosa.

Pepita explicou: “Eu entrevistei uma que amei, então falei: ‘Amanhã, tal hora, a gente se vê’. Deu a hora que a gente combinou, ela não chegou. Liguei para ela: ‘Oi, a senhora está chegando? Quer que eu vá buscar em algum lugar?’. Ela respondeu: ‘Olha, te achei maravilhosa, mas meu filho falou que não posso trabalhar na casa de um homem que quer ser mulher e ainda quer ser mãe’.”

Acham que tudo é preconceito? Sim, eu passei preconceito dentro da minha casa. Ele vai sempre existir. E vamos parar com essa mania de quem não existe. É muito fácil julgar na internet”, lamentou Pepita.

Abriu o coração

Por fim, Pepita deixou claro que sempre soube valorizar o trabalho da classe: ”Aí vem: Será que foi o salário? Será que foram as exigências? O trabalho era das 8h às 18h, sem trabalhar no final de semana porque o Lucca tem pai, não foi nada. A pessoa não quis trabalhar quando viu quem era a mãe da criança. Das seis, todas foram preconceituosas comigo.”

“A opção de colocá-lo na escola foi porque não tinha contato com outras pessoas. Eu adoro a escolinha, como tratam meu filho e me tratam. Isso é maravilhoso”, arrematou ela.