Ônibus de cantora baiana é atingido por 21 tiros

Márcia Freire (Reprodução/Instagram/Renato Pizzutto/Band TV)
Márcia Freire (Reprodução/Instagram/Renato Pizzutto/Band TV)

O ônibus da cantora Márcia Freire passou por uma grave tentativa de assalto na sexta-feira (03). O veículo foi alvo de 21 tiros enquanto viajava pela BR-101, próximo a Alagoinhas, a 180 km de Salvador. Além da cantora, sua irmã e banda estavam dormindo no ônibus quando o episódio se sucedeu.

De acordo com o motorista do veículo, foram usados pedaços de madeira para impedir a passagem do ônibus na estrada. Felizmente, ninguém ficou ferido. Outros integrantes da banda da cantora estavam seguindo viagem em outro carro, mas na mesma rodovia. Márcia Freire comandou o grupo Cheiro de Amor, nos anos 90.

Um homem fez a ultrapassagem no carro da frente, que também estava com pessoas da banda. Depois ele sumiu e já apareceu fazendo uma barricada na nossa frente, havia apenas um espaço pequeno por onde eu consegui passar [com o ônibus]“, disse o motorista em entrevista ao G1.

Márcia Freire se pronuncia

O ônibus foi alvejado com tiros quando o motorista tentou passar pela barricada. A frente do veículo ficou com muitas perfurações de balas. Márcia Freire usou as redes sociais para falar sobre o atentado e tranquilizar seus fãs quanto a sua saúde e de sua banda. Na declaração, a artista disse que foi um momento muito difícil e que ela não chegou a ver nada do que estava acontecendo.

“O motorista que foi o ‘cara da vez’ e nesse momento ele achou que deveria passar por essa barreira, mas graças a Deus ninguém ficou ferido”, afirmou.

A artista pontuou que nenhum tiro atingiu ninguém e nenhuma das 21 balas chegou a entrar no ônibus. “Realmente, foi a mão de Deus nesse momento. Quero agradecer à toda imprensa pela preocupação, todos os meus fãs e amigos queridos. Muita gente ligou preocupada comigo, com todos os músicos, com os motoristas também. Estamos todos bem“.

Márcia Freire ainda ressaltou que imagina como é difícil para caminhoneiros e pessoas que trabalham frequentemente na estrada. Ela conta que a situação é como um filme de terror. “Só quem passa por isso é que sabe. É necessário fazer alguma coisa para que a gente tenha segurança [na estrada]. Isso é uma guerra“, conta.