No RJ, Castro chama ataques de ‘terrorismo’ e foca em trio de chefões do crime

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No RJ, Castro chama ataques de ‘terrorismo’ e foca em trio de chefões do crime. (Foto: reprodução/internet)

Governador Cláudio Castro fez duras declarações na mais recente coletiva de imprensa, abordando a tensão recente e os ataques ao transporte público na cidade do Rio de Janeiro. Segundo ele, a eliminação do miliciano Matheus da Silva Rezende é apenas o começo da operação voltada a desmantelar as maiores forças criminosas no estado.

Cruzada contra o trio criminoso

Castro pontuou três nomes principais em sua lista de alvos: Zinho, Tandera e Abelha. “Esses três criminosos; Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, afirmou, ressaltando a determinação das forças de segurança.

Matheus, mais conhecido pelos pseudônimos Faustão ou Teteu, era ligado diretamente ao miliciano Zinho e era tido como peça-chave nas operações da milícia na região. Tandera e Abelha, por sua vez, são líderes de outras facções criminosas, representando milícia e tráfico, respectivamente.

“No meio da operação, houve uma resistência e depois veio a óbito o Matheus Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu. Ele era responsável pela guerra e também pela união com o tráfico, com as narcomilicias. Alguns dizem que ele era preparado para ser o sucessor do miliciano Zinho.”

A busca por Zinho continua

O líder da maior milícia do Rio permanece sendo o alvo principal. Castro revelou expectativas de uma prisão iminente: “Foi uma operação que aconteceu de manhã. O 02 da facção foi morto. Estamos atrás de prender o miliciano Zinho, esperamos nas próximas horas obter sucesso.”

Transferência dos suspeitos

Castro confirmou que os 12 indivíduos detidos em conexão com os ataques ao transporte público serão transferidos para instalações federais. “Eles estão presos por ações terroristas, e por isso estarão sendo enviados para presídios federais”.

Resposta do estado aos ataques

O governador expressou sua surpresa com a magnitude da retaliação dos criminosos. No entanto, ele garantiu que as forças de segurança estavam prontas e que a resposta rápida era uma clara indicação de que os criminosos estavam sob pressão.

Desordem na Zona Oeste

A morte do miliciano Rezende desencadeou uma onda de violência na Zona Oeste, com relatos de 35 ônibus e um trem sendo incendiados. Esta é, sem dúvida, a maior retaliação do tipo na cidade até o momento.

O transporte público não foi o único alvo, com outros veículos e até mesmo bloqueios de rua com pneus em chamas sendo relatados em vários bairros da cidade. A polícia respondeu prontamente, e ao menos 12 suspeitos foram detidos e estão sendo interrogados.

Impacto sobre os civis

Os ataques pegaram muitos cariocas de surpresa. Testemunhas oculares relataram a angústia de ter que evacuar os ônibus momentos antes de serem incendiados. Alguns passageiros sofreram pequenas lesões durante as evacuações apressadas.

Ao finalizar, Castro reforçou seu compromisso de garantir a segurança da população e de combater o crime organizado com veemência. “O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado!”.